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A criação da Alça Sudeste em Patos melhorou o trânsito da cidade, mas criou um novo problema: um problema ambiental.

Uma parte das margens da Alça está sempre cheia de entulhos, resíduos da construção civil, plásticos e papéis, e todo tipo de resíduos sólidos que os carroceiros, e não só os carroceiros, despejam no local. Caçambas têm sido vistas despejando entulhos às margens da Alça e a estrada que dá acesso à pista de pouso de Patos e ao lixão já tem lixo de ambos os lados. E de vez em quando alguém toca fogo nesses resíduos, gerando muita fumaça e reclamações por parte da população.

AlçaO fato é que em Patos a discussão sobre o meio ambiente deve envolver, além do poder público, também as indústrias e o cidadão, uma vez que cada um tem a sua cota de responsabilidade, na chamada gestão compartilhada: o cidadão na prática da coleta seletiva;  a indústria com a logística reversa e o poder público com a política certa para o tratamento dos resíduos sólidos, com a construção de galpões para os catadores e um aterro sanitário para o rejeito. É importante também ter políticas educativas para que a população se conscientize das suas responsabilidades no tocante ao meio ambiente.

No dia de ontem (segunda-feira, 26 de setembro) o policial militar Fernando Rodrigues de Sá passou pelo Alça Sudeste e, nas proximidades da linha férrea, fotografou a fumaça, que dava para ser vista de longe. “Para quem sofre de asma e  bronquite alérgica,  como eu, é um veneno”, disse ele.

O fiscal da Secretaria de Meio Ambiente, em contato com o site folhapatoense.com, disse que vai intensificar as fiscalizações na Alça Sudeste e que vai multar quem for pego despejando lixo no local.

folhapatoense.com

Fotos: Fernando Rodrigues de Sá 

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