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O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, afirmou após derrota para o Flamengo que recorrerá à justiça desportiva para anular o duelo desta quinta-feira, em Volta Redonda. Segundo o dirigente, o fato de ter havido interferência externa na anulação do segundo gol do Tricolor faz com que uma regra do jogo tenha sido descumprida.

“Sou o maior defensor do uso de vídeo, mas ele ainda é irregular e a regra tem que ser igual para todos. Esse jogo tem que ser anulado”, disse Siemsen à rádio Tupi.

Em contato com o UOL Esporte, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, rebateu o coirmão e debochou da tentativa do Fluminense de anular a partida nos tribunais. “Isso é ridículo”, afirmou brevemente pelo celular.

O desabafo de Peter Siemsen, porém, foi longo. Ele seguiu a mesma linha adotada pelo diretor executivo Jorge Macedo e pediu parcialidade da arbitragem.

“Houve barbaridade na arbitragem brasileira. Prejudicou o Fluminense no primeiro gol do Flamengo. Goleiro é impedido de sair. Lambança que não tem tamanho a interferência externa. É ilegal. Treze minutos dentro do campo, permitindo a entrada de pessoas estranhas no gramado. Delegado do jogo e outras pessoas… Empurrou até que ficasse claro o lance com a ajuda externa. Deu pouco acréscimo também. Destruiu o espetáculo. Não vamos ficar parados”, completou o dirigente do Fluminense.

O principal lance de reclamação aconteceu aos 39 minutos do segundo tempo. Após cobrança de falta de Gustavo Scarpa, Henrique cabeceou e balançou as redes do Flamengo. O assistente Emerson Augusto de Carvalho, no entanto, marcou impedimento no lance. Na sequência, o árbitro Sandro Meira Ricci conversou com o auxiliar e validou o gol, gerando uma confusão.

esporte uol.com.br

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