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Uma onda de assassinatos é registrada na cidade de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa. Desde terça-feira (11) até esta segunda-feira (17), sete pessoas foram mortas a tiros e ninguém foi preso. A Polícia Civil diz que investiga os casos e procura pelos suspeitos dos crimes.
O último assassinato aconteceu na manhã desta segunda-feira (17) quando um homem foi morto a tiros no bairro Heitel Santiago. Pouco tempo antes, outro homem foi morto no mesmo bairro. A Polícia Civil disse que a vítima era usuária de drogas e respondia a um processo na Lei Maria da Penha. Não há informações de suspeitos e motivação do crime.

As execuções começaram em Santa Rita na terça (11), quando João Estevan do Nascimento, 48 anos, e Willian de Oliveira Alves, de 22 anos foram mortos a tiros por três homens encapuzados enquanto bebiam em uma festa em uma casa localizada distrito de Cicerolândia. A Polícia Civil acredita que as vítimas foram mortas por engano porque nenhuma delas tinha envolvimento com crimes. Vinte e quatro horas depois (quarta-12), um homem que testemunhou o duplo homicídio e deu entrevista à imprensa foi assassinado.

Na quinta (13), o presidiário do regime semiaberto, Roberto José de Miranda, de 44 anos, foi assassinado após sair da cadeia pública, no Centro da cidade. O albergado tinha deixado a unidade prisional e estava na frente da estação ferroviária à espera do trem quando foi morto ao ser atingido por dois tiros na cabeça. A vítima cumpria pena desde 2012 por tráfico de drogas. Ainda na quinta, um homem foi morto no bairro Tibiri. Ele estava armado e a polícia diz que ele tinha ficha criminal e seria suspeito de participar de vários assassinatos.

Para o delegado Carlos Othon, que integra o Núcleo de Homicídios da cidade e investiga os crimes, os homicídios foram pontuais e não há relação entre eles, salvo o duplo homicídio. Ele garantiu que as mortes são investigadas e os suspeitos serão presos em curto espaço de tempo.

“Como não houve flagrante, nenhum suspeito está preso ainda. Mas, todos os crimes são investigados e já temos, em alguns casos, suspeitos identificados e a motivação do crime também. Porém, estamos juntando mais elementos para pleitear à Justiça os mandados de prisão e cumpri-los. Nenhuma das mortes vai deixar de ser investigada. Equipes estão na rua em busca dos assassinos”, avisou o delegado.

Othon disse que é importante a participação da população para denunciar os criminosos. “Temos uma ferramenta importantíssima que é o 197 – Disque Denúncia da Polícia Civil. Em alguns desses casos, conseguimos avançar com a ajuda do 197. Então, é importante e fundamental a população contribuir com a nossa investigação ligando e denunciando os assassinos. Lembrando que a ligação é sigilosa e não precisa se identificar”, explicou o delegado Carlos Othon.

Do Portal Correio

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