Servidores públicos municipais de Catingueira decidiram retornar ao trabalho.
Compartilhe!

Depois de 14 dias de greve os servidores públicos municipais de Catingueira decidiram retornar ao trabalho diante da negociação ocorrida com o atual prefeito Albino Félix.

O prefeito está devendo os meses de julho, agosto e setembro a alguns servidores e o mês de setembro aos demais, com exceção da educação.

Além de não pagar em dia, o gestor ainda não pagou o PMAQ aos servidores da saúde, como também se nega a implantar a insalubridade dos servidores municipais lotados na secretaria de saúde, infraestrutura e serviços públicos, de acordo com o laudo entregue pelo SINFEMP.

reuniao-em-catingueira
Os servidores acordaram que caso não seja cumprido o pagamento no dia 30 referente a setembro, retorna à greve.

No acordo ficou definido que o gestor pagaria o mês de setembro no dia 30 de outubro será efetuado no dia 10 de novembro. Os servidores também acordaram que caso não seja cumprido o pagamento no dia 30 referente a setembro, retornam a greve, ocorrendo a mesma coisa no dia 11 de novembro, caso não seja efetuado o pagamento.

Não será colocada falta e nem tampouco efetuado o desconto dos dias parados.

O SINFEMP entrou com ação de pedido de bloqueio dos recursos do município para pagamento de todos os servidores municipais na Comarca de Piancó, mas até o momento não saiu a liminar.

Para a ppesidente do SINFEMP, Carminha Soares, a categoria permanece mobilizada e qualquer descumprimento retorna a greve imediatamente.

Já o vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, classificou a situação de atraso como um verdadeiro descaso do gestor municipal e desconfia se até o dia 30 de dezembro o mesmo irá cumprir com o pagamento dos meses de outubro, novembro, dezembro e 13º salário de todos os servidores municipais. “ Eu entendo que a única maneira de garantir esse pagamento será através da luta e também conseguindo o bloqueio desses recursos por parte da justiça”, destacou o mesmo.

Para Gonçalves, “Nesses municípios, ninguém ver atraso de pagamento de salários de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários e muitas vezes quando o gestor não repassa o duodécimo para a Câmara imediatamente se consegue uma liminar e garante esse pagamento a esses senhores e senhoras que praticamente não trabalham se comparados com o servidor municipal, um gari, um vigia, um motorista, um professor e assim por diante”.

sinfemp.com.br

Deixe seu comentário