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diretora da Escola Estadual Monsenhor Manoel Vieira, Tânia Bezerra
diretora da Escola Estadual Monsenhor Manoel Vieira, Tânia Bezerra

Na manhã desta quarta-feira, dia 30, dezenas de estudantes e professores saíram às ruas da cidade de Patos para protestarem contra a lei que busca transformar as escolas já existentes num modelo baseado na Escola Integrada Cidadã.

 A professora Fabivania Ferreira, professora da Escola Monsenhor Manoel Vieira (CEPA) se pronunciou sobre o fato, e argumentou:

 “Essa manifestação é pacífica e democrática em relação à imposição que está sendo aplicada com a intenção de transformar a nossa escola em outro modelo de escola cidadã. O nosso protesto primeiramente coloca que já somos uma escola cidadão, e que já fomos uma escola que mostra resultados na cidade de Patos há muito anos”, explicou.

Rivanilda também colocou o fato de que os alunos terão que ficar na escola por um período de nove horas seguidas, sendo que a escola não dispõe de refeitório, não dispõe de salas climatizadas, não possui banheiros para banhos, ou seja, vive com uma estrutura de total desconforto. Por isso, digo que para este momento, não tem como implantar esse modelo na escola monsenhor.

Luiz Carlos Gabi, gerente da 6ª Gerência de Ensino, defendeu o modelo de Escola Integral para a Escola Monel Vieira, ainda mais por se tratar de uma instituição de ensino de referência na cidade de Patos.

“Esse modelo já funciona em oito escolas nossas do estado da Paraíba, e não poderíamos ser contra esse modelo em hipótese alguma”, afirmou.

Sobre a falta de estrutura para abrigar tal modelo de escola, o gerente de ensino disse que já existe um comprometimento do governo estadual e resolver essa questão.

Diretora do CEPA comenta sobre possibilidade da escolar funcionar em tempo integral. Escute 

A diretora da Escola Estadual Monsenhor Manoel Vieira, Tânia Bezerra, concedeu entrevista à imprensa local e na oportunidade teceu comentário a respeito da manifestação de hoje cedo, quando alunos daquela escola e professores foram às ruas da cidade para protestarem pacificamente contra a adoção do modelo de escola integral, pelo menos para o momento.

Tânia Ressaltou que o projeto de Escola Integral Cidadã é bastante viável, mas que deve ser implantado quando a escola dispor de estrutura física para abrigar tal modelo.

“Para o momento, o Monsenhor Vieira é uma escola que pode atender ao projeto, mas com deficiência. Não temos várias áreas ali, que não têm condições de funcionar como o projeto exige”, esclareceu.

Problemas como falta de refeitório e climatização das salas, estão sendo postados pelos alunos e professores como sendo mais gritantes.

 

Hélio Barbosa

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