A professora da Universidade Federal de Campina Grande, Carminha Learth, engenheira florestal com mestrado e doutorado em Ciências Florestais, e que desenvolve um trabalho sobre a caatinga, está preocupada com a situação das algarobas da cidade de Patos. “A copa das algarobas está grande, elas estão doentes, o sistema radicular delas é frágil e o inverno se aproxima, ou seja, podemos enfrentar muitos problemas, caso a poda de contenção não seja feita”, disse a professora.
Segundo a professora Carminha a poda de contenção é fundamental para a arborização da cidade e, em Patos, ultimamente, não está sendo feita. “Num amplo espaço, numa praça, é possível deixar que a copa das árvores fique maior, mas nas vias públicas, com rede elétrica, com trânsito, a poda tem que existir sempre, mantendo sempre um padrão e evitando que seja feita de forma drástica. “Essas algarobas já nos serviram muito, estão velhas, e caem com uma facilidade imensa, de forma que algo precisa ser feito com urgência. Se a poda não for feita é o prenúncio de grandes problemas no inverno”, disse Carminha.
Em Patos tem caído algaroba até quando não chove. Basta um vento mais forte e algumas delas desabam. Com a copa pesada a possibilidade de quedas é ainda maior.
Folha Patoense
