Estamos no último dia do ano de 2016 e a prefeita Francisca Motta (PMDB) não concluiu o mandato dela. Francisca foi afastado do cargo em setembro, assumindo, em seu lugar, de forma interina, o vice-prefeito Lenildo Morais (PT).
Francisca Motta foi eleita deputada estadual por cinco vezes, se afastando do cargo em 2013 para assumir a Prefeitura de Patos. Foi eleita prefeita de Patos em 2012 com 28.407 votos; 5.027 votos a mais do que o seu principal adversário na época, Dinaldo Filho, que teve 23.380 votos.
O tempo passou, Francisca Motta foi afastada do cargo pela Justiça, e Dinaldinho venceu as eleições desse ano, e assume amanhã a Prefeitura, prometendo um governo transparente e participativo.
Existe na cidade quem ache que a prefeita Francisca Motta pagou uma pena muita alta com seu afastamento. Não é incomum encontrar quem diga que ela pagou por erros de outros, e não erros dela; outros já entendem de outra forma, e dizem que, como gestora ela é que deveria realmente responder pelas acusações que pesavam contra a sua administração, e a discussão ainda dá pano pras mangas.
Depois de muitos anos na Assembléia como deputada estadual, e não se ter notícias de envolvimento dela em ilícitos, Francisca Motta acabou se tornando prefeita de Patos, e sendo essa a primeira vez (e certamente a única) que atuou num cargo executivo.
Que marca Francisca Motta deixou na sua gestão? O futuro vai olhar para a administração dela e como vai interpretá-la? O jornalista Damião Lucena se debruçou em pesquisar os quase quatro anos de gestão dela e lançou uma revista, que está sendo distribuída gratuitamente na cidade, intitulada “O que fiz por amor à Patos”.
Na revista, de um belo formato, bela feitura, e com 126 páginas, o jornalista expõe fotografias de obras e realizações do governo Francisca Motta. Entre as muitas obras destacadas pelo jornalista, destacam-se a iluminação da Alça Sudeste; novas vias de acessos no Canal do Frango; ônibus escolar para o transporte de crianças com necessidades especiais; construção da Concha Acústica; academia de saúde nas praças; Praça do Bivar; climatização das escolas; construção de Unidades Básicas de Saúde, reconstrução de escolas; reformas em postos de saúde, renovação da frota do SAMU, Construção do Cram, realização de concurso público, novas viaturas para a STTRANS, entrega do Castramóvel a APPA, entrega de um veículo para a coleta seletiva, parcerias para a construção de casas populares etc.
Fechando o ano com esse trabalho, Francisca Motta entende que essa revista foi uma prestação de contas: “Trago, pois, por iniciativa própria, a prova inconteste do que realizei. Em Deus mantenho a fé e no povo de Patos, na concepção de que nada acontece por acaso. Com dados e imagens apresento a minha prestação de contas ‘O que eu fiz por amor à Patos’”.
Folha Patoense
