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O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro realizou ano passado, 3.0207 cirurgias, o que dá uma média de 8,7 procedimentos cirúrgicos diários. As cirurgias mais corriqueiras no Regional continuam sendo as ortopédicas, decorrentes do elevado índice de acidentes envolvendo motociclistas, atingindo 1.794.

Em segundo lugar aparecem as cirurgias de causas gerais e em sequência as oftalmológicas, com 350, vasculares 292, buco maxilar facial 184, urológicas 31 e otorrinolaringologia 14.  
 
O número de atendimentos foi de 74.628, uma média mensal de 6.200, algo que se manteve durante todo o ano, de pacientes que buscam os serviços do HRP. Da regional Patos foram atendidas 65.888 pessoas. Da região de Princesa Isabel 2.083; Piancó 4.591 pacientes; Pombal/Catolé 1.808; Sousa/Cajazeiras 107 e demais regionais do Estado 151 o HRP recebeu outros 151.
 
Acidentados
 
Um dado lamentável nas estatísticas do Hospital Regional de Patos continua sendo o altíssimo número de vítimas de acidentes de trânsito, em sua maioria, em torno de 90%, envolvendo motociclistas. Foram 4.022 vítimas que passaram pelo setor de urgência e emergência. Da região de Patos 2.985; Princesa Isabel 245; Piancó 518; Pombal/Catolé 214; Sousa/Cajazeiras 24 e de outras regiões da Paraíba, que também buscam atendimento do HRP foram 36.
 
Os números mostram que houve inclusive aumento na média diária de atendimento à vítimas de trânsito, que antes era 10, subindo para 11, algo assustador. Para o diretor do HRP, José Leudo de Farias, são necessárias campanhas constantes de educação no trânsito, maior rigor para quem não respeita as leis.
 
“É preciso que as campanhas educativas sejam algo rotineiro no cotidiano. Se houvesse mais respeito às leis não teríamos tanta gente com sequelas, com longo período de recuperação, ou morrendo nos leitos hospitalares, ou no próprio local do acidente. Além do sofrimento para os pacientes, para a família, há grandes prejuízos sociais, financeiros que precisam ser levados em consideração. O custo do tratamento é muito alto, um dinheiro que poderia ser investido nas melhorias hospitalares”, alerta Leudo. 

Marcos Eugênio

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