Algaroba cai em frente à Escola Normal, no Belo Horizonte
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Algaroba caiu na tarde de ontem, no bairro Belo Horizonte

As recentes chuvas em Patos têm provocado quedas de algarobas pela cidade, causando congestionamentos no trânsito. Problemas maiores podem acontecer também, caso as algarobas, pesadas como estão, caíam por cima da rede elétrica, o que pode ocasionar danos materiais e até mortes. 

Ontem, sábado, 11, uma algaroba grande caiu na Rua Titico Gomes, no cruzamento com a Rua Titico Gomes, no Belo Horizonte, causando transtornos no trânsito. Os bombeiros estiveram no local e foram ele que realizaram o serviço de destrinchar a árvore para que pudesse fazer com que o trânsito voltasse ao fluxo normal.

Na Rua 5 de Agosto, outra algaroba caiu, em frente à Escola Normal, também no Belo Horizonte.

Doutora Carminha Learth vem alertando para a necessidade de se realizar um trabalho preventivo nas algarobas de Patos

Em dezembro do ano passado a  professora da Universidade Federal de Campina Grande, Carminha Learth, engenheira florestal com mestrado e doutorado em Ciências Florestais, e que desenvolve um trabalho sobre a caatinga, deu entrevista à Folha Patoense comentando da sua preocupação em relação às algarobas. “A copa das algarobas está grande, elas estão doentes, o sistema radicular delas é frágil e o inverno se aproxima, ou seja, podemos enfrentar muitos problemas, caso a poda de contenção não seja feita”, disse a professora na época.

Segundo a professora Carminha o que precisava fazer era a poda de contenção, e não estava sendo feita. “Num amplo espaço, numa praça, é possível deixar que a copa das árvores fique maior, mas nas vias públicas, com rede elétrica, com trânsito, a poda tem que existir sempre, mantendo sempre um padrão e evitando que seja feita de forma drástica”; alertou.

Em Patos tem caído algaroba até quando não chove. Basta um vento mais forte e algumas delas desabam. Com a copa pesada a possibilidade de quedas é ainda maior. Algo precisa ser feito para que se evite problemas maiores. “Essas algarobas  já nos serviram muito, estão velhas, e caem com uma facilidade imensa, de forma que algo precisa ser feito com urgência”, disse a professora em dezembro, pedindo urgência, e urgência não houve.

 

Folha Patoense

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