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Amália Gomes Dantas mora em Recife, mas nasceu em Patos no distante ano de 1908, no dia 06 de dezembro, ou seja, em dezembro do ano passado ela comemorou 108 anos de idade.

Dona Amália é irmã de uma figura ilustre da cidade de Patos: Dom Fernando Gomes, que foi padre em Patos e Arcebispo Metropolitano de Goiânia-GO.

Dom Fernando Gomes, falecido em 1985, é reconhecido por muitos feitos em Patos, e é muito lembrado e homenageado na cidade de Goiânia, onde foi Arcebispo na época da Ditadura Militar.

É dele o hino da Padroeira de Patos:

“Volve um olhar risonho sobre Patos

Que é tua desde o seu primeiro dia”.

Amália Gomes Dantas foi casada com o juiz Antônio Dantas de Almeida, falecido em 2006, aos 99 anos de idade, já perto de completar cem anos. Antônio Dantas não era patoense,  mas era paraibano, nascido numa região entre  Brejo do Cruz e São Bento. Ele atuou como juiz em várias cidades, entre elas Piancó, Patos e Campina Grande.

O casal teve cinco filhos. Pela ordem: Rui Gomes, filósofo, teólogo e professor, hoje aposentado, vive em João Pessoa; Murilo Gomes Dantas, já falecido, era engenheiro elétrico; Ronaldo Gomes Dantas, engenheiro mecânico, vive em Recife; Paulo Antônio Gomes Dantas, pediatra, mora em Recife; e , Marconi Gomes Dantas, médico generalista, também mora em Recife.

Os três filhos mais velhos, Rui, Murilo e Ronaldo, nasceram em Patos. Os dois mais novos nasceram no Vale do Piancó.

A patoense Amália Gomes Dantas estudou durante um tempo na Escola Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, mas casou e viveu na cidade de Patos por muitos anos. Saiu da Morada do Sol em 1952, acompanhando o marido que, como juiz, precisava se deslocar sempre para atuar em outras comarcas. Hoje, Dona Amália vive em Recife e recebe o carinho da família e, com 108 anos, continua lúcida, acompanha as notícias na imprensa, lê jornal, e, não só ela, mas a família toda, tem afetiva e profunda relação com a cidade de Patos.

Dona Amália com sua norma e o seu filho mais velho, Rui Gomes Dantas

Ela come de tudo, não há restrições alimentares, mas sempre com moderação. É católica, assiste à missa pela televisão, faz as suas orações, e não abre mão de comandar a casa. Administra, inclusive, as finanças. Embora todos os filhos tenham procuração para administrar o dinheiro dela, é ela quem cuida das finanças e decide o que quer e o que não quer.

Essa patoense guerreira nunca perdeu a identidade e a identificação com a cidade de Patos Patos. Veio à cidade muitas vezes, tem família aqui, e hoje, matriarca da família, recebe o carinho e o reconhecimento de todos.

 

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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