Dr. Paulo Athayde, diretor clínico da Maternidade, está empenhado, junto com a direção da unidade, em ajudar a Sra. Silvania
Compartilhe!

            A direção da Maternidade Dr. Peregrino Filho, de Patos, foi procurada, no final de fevereiro, pela produção de uma emissora de TV paulista que está tentando ajudar a Sra. Silvania Rodrigues da Nóbrega Wanderley, atualmente com 51 anos, a reencontrar seu filho, que nasceu no dia 06 de novembro de 1987, na Maternidade. A mãe da criança, dada como morta apenas pela descrição de um livro de registro da unidade, acha que seu filho foi dado a sua revelia, já que na época, nem o marido, o Sr. Everaldo, que era militar e hoje já falecido, nem parentes, nem ninguém da Maternidade lhe mostrou o bebê morto, não informaram o local do sepultamento, nem tão pouco mostraram registro de óbito ou de reserva de túmulo a ela, que sequer chegou a ver o filho.

            Passados 30 anos do episódio, a Sra. Silvania nunca se conformou com a história contada a ela e sente que seu filho está vivo. Para achá-lo, procurou ajuda de uma emissora de TV para tentar elucidar o caso que a aflige todo esse tempo. Dona Silvania, que, atualmente, mora em Itu, interior de São Paulo, residia na época do parto na rua Senhor Gualberto, S/N. no bairro de Santo Antônio.

            O diretor clínico da Maternidade, Dr. Paulo Athayde, já localizou os prontuários médicos da época, inclusive do pré-natal que foi feito pelo Dr. Urbano Gomes de Souza, no Instituto de Previdência do Estado da Paraíba. O obstetra que fez o parto foi Dr. Erivar, já falecido, que foi auxiliado pelo médico Dr. Gilberto, que até hoje atua na maternidade, mas não se lembra deste caso e pela enfermeira Graça que assina a ficha da sala de operações. O anestesista do parto foi o Dr. Marcone. A paciente foi submetida a uma cesariana, com 39 semanas de gestação.

            “Estamos tentando contato com todas as pessoas que participaram do parto para obter informações além das que estão no registro da Maternidade. O único registro do óbito que temos é uma anotação no livro administrativo, porque naquela época o procedimento quando havia um óbito fetal não era tão rigoroso quanto hoje, de forma que, pelo registro da Maternidade esse bebê  nasceu morto ou morreu pouco depois, mas é muito estranho que a mãe não tenha tido nem a oportunidade de vê-lo ou mesmo de saber onde foi enterrado”, argumenta Dr. Paulo.

            Segundo o médico, todos os esforços possíveis estão sendo feitos pela direção da unidade. “Estamos empenhados em ajudar, mas somente as pessoas que tiveram contato com a Sra. Silvania, seu filho e  seu esposo, na época, são capazes de resgatar essa história e elucidar os fatos, pelo registro da Maternidade, o bebê nasceu morto ou morreu logo após o parto. Estamos tentando ajudar por uma questão de solidariedade com essa mãe”, finaliza Dr. Paulo.

Assessoria

Deixe seu comentário