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Professores da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve na Paraíba. A paralisação tem início na quarta-feira (15). O movimento é contra a reforma da previdência social, a retirada de direitos dos trabalhadores e também coloca em pauta a campanha salarial 2017/2018 dos servidores do Estado. Durante o mês ainda haverá duas reuniões para reavaliar a continuidade da greve.

A assessoria da Secretaria de Estado da Educação informou que, por enquanto, o governo não vai se pronunciar em relação à greve. A assessoria não informou se foi recebida a carta de reivindicação da categoria.

A paralisação estadual segue a orientação da assembleia nacional realizada na última quarta-feira (8). O secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB) disse que “essa greve foi aprovada na assembleia nacional da CNTE [Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação] e ela traz dois pontos: a reforma da previdência que ataca diretamente os trabalhadores da educação e, principalmente, as mulheres. Hoje [elas] se aposentam com 25 anos [de contribuição] e 50 anos de idade e vão para 49 e 65 – então são as mais prejudicadas”.

Ainda segundo o secretário, há mais demandas nessa paralisação além da reforma da previdência. “O piso salarial nacional que Estados e municípios estão desrespeitando. E, no estado da Paraíba, nós temos nossa pauta de reivindicações que foi entregue ao Governo do Estado”, informou.

A paralisação da próxima semana já está decretada. De acordo com o calendário nacional, dia 25 de março haverá uma reunião do Comando Nacional e, no dia 27, uma “assembleia dos Estados para reavaliar os desdobramentos da greve”.

G1 PB

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