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A sessão desta quinta-feira (16/03) na Câmara Municipal de Patos foi bastante movimentada por causa dos acirramentos entre vereadores da base aliada ao prefeito Dinaldinho Wanderley e oposição.

O líder do governo municipal, vereador Antônio Nascimento (PSDB), trouxe a resposta esperada sobre a exposição do Diário Oficial, que deveria ser em PDF e não em JPEG, como estava sendo veiculado na internet para que as pessoas tenham uma visão mais ampla e uma leitura mais eficaz. O líder garantiu que tudo voltou ao normal, mas o assunto que mais repercutiu durante a sessão ordinária dessa quinta foi sobre o requerimento apresentado pelo vereador de situação Expedito Mendes de Menezes, “Dito” (PTN) que solicitou do atual diretor executivo do PROCON municipal Bruno Palmeira Maia, explicações frente à denuncia da vereadora Lúcia de Fátima de França, “Lucinha Peixoto” (PC do B), de que órgão estaria com excesso de servidores.

Na sessão da última terça-feira (14/03) a vereadora endureceu as críticas ao prefeito Dinaldinho e denunciou que existe uma “enxurrada” de pessoas ligadas ao governo municipal que teriam sido agraciadas com empregos no PROCON. Lucinha desafiou a liderança provar o contrário e disse que atualmente o órgão absolveu 57 pessoas, incluindo os efetivos, e colocou inclusive que deixaria o mandato se isso não fosse verdade.

O vereador Expedito rebateu as críticas e disse que desmentiria a vereadora Lucinha na sessão desta quinta-feira, com requerimento apresentado solicitando explicações de Bruno Palmeira Maia, secretário do PROCON municipal sobre o fato.

Porém, a confusão aconteceu porque os vereadores da base de oposição, incluindo aí a própria Lucinha, não aceitaram a forma a qual foi protocolado o requerimento convidando o secretário que, segundo eles, viola o Regimento Interno da Casa.

Com a ausência do vereador Sales Júnior (PRB), que teve que viajar, cumprindo agenda de reuniões relacionadas ao Poder Legislativo, quem assumiu interinamente foi seu 1º vice-presidente Severino Fernandes Filho, “Ferré Maxixe”, que realizou uma segunda sessão para aprovar a participação do secretário na Tribuna da casa. E isso acabou desagradando todos os vereadores da base aliada que se levantaram e se retiraram do Plenário como forma de protestar a decisão do presidente interino.

De acordo com o vereador Ivanes Lacerda (PMDB) o Regimento diz que a convocação para um Agente Público ter a possibilidade de utilizar a Tribuna tem que ser feita através de Ofício e protocolado em um prazo máximo de 24h.

Visivelmente irritado com a decisão do presidente Ferré, Ivanes disse que essa foi à primeira decepção que teve com ele. “O presidente, de forma violenta, truculenta, está afrontando o regimento”, disse.

Além do bate-boca entre os vereadores, muitas pessoas também discutiram durante a sessão desta quinta no auditório da casa. Um barulho intenso durante a sessão e com muitos protestos.

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