O capitão Leonides Marcelino, comandante da 4ª Companhia de Policiamento de Trânsito (4ª CPTRAN), em Patos, fez uma avaliação positiva do trabalho realizado pelos órgãos de fiscalização de trânsito durante o período junino em Patos.
O capitão informou que foi feito um trabalho de fiscalização preventivo e intensivo. “Chegamos a utilizar drones para a localização de pontos críticos no trânsito em nossa cidade”, disse.
Toda a ação, feita por diversos órgãos de fiscalização de trânsito, resultou na realização de 837 testes com etilômetros; 149 autos de infração; dez condutores enquadrados no artigo 165, que trata de embriaguez ao volante; oito recusas de teste do bafômetro; três crimes de trânsito; recolhimento de sete habilitações; 31 remoções de veículos e registro de quatro acidentes. “Apenas vítimas lesionadas e aí o ponto positivo: Nenhuma vítima fatal durante o período na cidade de Patos e também nas principais rodovias estaduais recém-pavimentadas, que ficam no entorno de Patos, como a PB 162 (Patos-São José do Bonfim-Teixeira); a 228 (Quixaba-Passagem-Assunção); a 233 Santa Luzia-Várzea); a 275 (Patos-São José de Espinharas); e a 299 (Malta-Vista Serrana)”, disse o comandante Leonides.
Segundo ele, outro destaque foi a mudança de comportamento do condutor patoense e do turista. Aconteceu uma redução significativa no número de som abusivo, poucas ocorrências de paredões e perturbação do sossego alheio “E isso graça à fiscalização realizada em conjunto com a Sudema e a Secretaria de Meio Ambiente de Patos”, esclareceu.
O comandante disse que antes dos festejos juninos a CPtran pediu à população que aderisse ao transporte coletivo, táxi, mototáxi ou que fosse a pé mesmo para o evento e deixasse o transporte em casa e isso foi bem acolhido pela população. “A gente observava que em cada dez veículos fiscalizados três ou quatro eram táxi ou mototáxi e muitas vezes vimos esposas conduzindo maridos e filhos (por conta da Lei Seca), e essa mudança em relação à valorização da vida foi por demais positiva”, comemorou.
Muito dessa mudança de comportamento se deve também em função das multas, que hoje estão cada vez mais pesadas. Hoje existe mais rigor. “As multas são mais caras. Um condutor não habilitado paga quase o valor de se tirar uma habilitação. Embriaguez é infração gravíssima e a multa é pesada”, disse o capitão.
Por fim ele comentou as questões da mobilidade urbana durante os festejos: “Com uma frota circulante em cima de 120 mil veículos/dia, sabíamos que ia ter congestionamentos, problemas de mobilidade, estresse, mas no geral entendemos que foi positivo. Em relação ao ano passado foram menos remoções e, o principal: Não tivemos vítimas fatais. Agradecemos aos policiais da CPTran pelo empenho e às parcerias realizadas como a PRF, a STTRans, o Detran, e vamos continuar trabalhando cada vez mais pelo melhoramento do nosso trânsito”, finalizou.
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