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O Hospital Regional de Patos, tem passado dificuldades devido a demanda de atendimento que chega à unidade. Atualmente são pelo menos 50 municípios referenciados, mas o hospital acaba atendendo mais de 80 cidades da região.

Em janeiro, a unidade passou por uma grande crise e familiares de pacientes internados precisaram comprar itens básicos, porque o Regional não tinha.

O Ministério Público Estadual começou a investigar as denúncias e informou que a demanda aumentou, mas o valor para manter os serviços da unidade continua o mesmo há anos.

Segundo o MPPB, o dinheiro que deveria ser usado para urgência e emergência acaba sendo direcionado para atendimento básico, o que prejudica a distribuição dos recursos e a prestação dos serviços.

O MPPB quer acompanhar a aplicação dos recursos.

Segundo a diretora da unidade, Liliane Sena, muitos dos casos que chegam ao hospital, deveriam ser resolvidos em unidades básicas ou de pronto atendimento das cidades vizinhas.

– A gente acaba atendendo demanda que poderia ser resolvida nos municípios vizinhos, mas como existem lacunas como falta de profissionais, unidades fechadas ou profissionais que não passam o dia todo nos PSFs, então os pacientes recorrem ao serviço de urgência e emergência, pois sabem que vão ter o serviço prestado – disse.

A assessoria da Secretaria de Saúde do Estado informou que o repasse para o hospital Regional de Patos é feito pelo Ministério da Saúde, mas um levantamento será feito, para saber qual o real valor repassado à unidade.

TV Paraíba

 

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