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1 8No dia 17 de agosto de 1987 foi fundado em Patos o Grupo Teatral Montagem, por iniciativa do teatrólogo cajazeirense Chico Amaral.

Amaral estava morando em Patos há pouco tempo e foi convidado pelo Grêmio Estudantil para ministrar uma oficina de teatro na então Escola Pedro Aleixo (hoje Monsenhor Manuel Vieira). Dessa oficina surgiu a ideia de se criar um grupo de teatro em Patos, daí surgiu o “Montagem”.

Amaral, que escreve peças, dirige e atua como ator, participava do movimento cultural da cidade de Cajazeiras e trouxe sua experiência para aqueles jovens entusiasmados que participaram da oficina em Patos.

2 8Por não ter um teatro na cidade e pelas dificuldades muitos grupos surgidos por aqui desapareceram ao longo do tempo, mas o Grupo Montagem resistiu, e agora, nesse mês em que completa 30 anos, vislumbra finalmente a construção de um teatro na cidade.

O teatro, que está sendo construído na antiga sede da Secretaria de Educação e Praça da Pelota, é um sonho antigo da cidade. A obra do não está no ritmo que os produtores culturais gostariam, mas só em ver que em breve ele será uma realidade mostra que todo o esforço feito ao longo do anos, por tantos agentes culturais, valeu a pena.

A primeira peça encenada pelo Grupo Montagem, “Margarida”, é de autoria e direção do próprio Amaral, e o grupo a apresentou em muitos palcos improvisados de Patos e região.

3 2Ao longo desses 30 o Grupo Montagem teve várias formações e, a despeito das dificuldades, montou muitos espetáculos em Patos. Além de “Margarida” o grupo também encenou “Ratos de Esgotos, de Vieira Neto; “Meninos de Rua”, “Toda Loucura Será Perdoada”, “A Vida da Gente”, “O Diário de Alice” e “A Vitoria da minha Inocência”, “A Farsa do Advogado Pathelin” e atualmente o grupo está ensaiando uma peça de autoria de Chico Amaral, cuja estreia será no Festival de Teatro de Monteiro-PB.

Hoje, o grupo Teatral Montagem tem como presidente Ronaldo Araújo, e é formado por Chico Amaral, Ronaldo Araújo, Richard  Martins, Anderson Silva e Sheyla. Chico Amaral também, que é articulador regional de Cultura da SECULT (Secretaria de Estado da Cultura), é o único remanescente do grupo desde a sua fundação. “Não é fácil fazer cultura em nossa cidade, tem sido um grande desafio, mas é compensador  levar arte às pessoas. São 30 anos e ainda temos fôlego para muito mais” finalizou o teatrólogo Amaral.

Folha Patoense – folhaptoense@gmail.com

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