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Empresário Vicente das Bolsas, que já começou a construir o 10° prédio Milindra em Patos

Quem vive na cidade de Patos está acostumado com o nome “Milindra”. São muitos os edifícios na cidade com esse nome: Milindra 1, Milindra 2, Milindra 3,  5, 7, Milindra Empresarial Center, Milindra 8, e por aí vai.

São nove prédios chamados de “Milindra” e o décimo já está a caminho: Um na Brasília, um no Santo Antônio, um no São Sebastião, um no Belo Horizonte, um no Noé Trajano, quatro no centro; e o 10° vai começar a ser construído ao lado da União Espírita Cristã, também no centro de Patos. E mais há de vir.

Os prédios foram e são construídos pelo empresário Vicente de Paula Cavalcante dos Santos, conhecido como Vicente das Bolsas, terceiro dos três filhos de Dona Milindra. Os outros são Severino Ramos Cavalcante dos Santos, conhecido por Raminho; e Josefa Cavalcante dos Santos, conhecida por Zefinha das Bolsas, e que foi vereadora em Patos de 2009 a 2012.

Empresário Raminho com a família.

“Milindra” é apelido, um apelido que ela tinha desde a infância. Seu nome era Maria Cavalcante dos Santos, e nasceu no Sítio Pé de Serra, em São José do Bonfim. Morreu no dia 31 de agosto de 1992, ou seja, recentemente fez 25 anos de sua morte. Quando faleceu, aos 74 anos de idade, ainda não existia nenhum Edifício Milindra na cidade.

Existia a coragem de trabalhar e a disposição para lutar, esse foi o edifício que Dona Milindra alicerçou. por isso ela é homenageada a cada novo edifício construído pelo filho. “E um reconhecimento à nossa mãe por tudo o que ela fez por nós”, disse o filho Vicente.

Dona Milindra era casada com o agricultor Sebastião Venceslau dos Santos (conhecido por José, falecido em junho de 2005, aos 78 anos). O casal se mudou para Patos na década de 1960 e passou a trabalhar no comércio local. Ela instalou  uma barraca no Mercado Público: vendia plásticos, sabonete, esmalte, pentes etc.

Zefinha das Bolsas: “Nós fomos criados com nossa mãe no mercado”.

E foi com esse comércio que Dona Milindra criou os três filhos e apontou o caminho para eles, pois os três filhos se tornaram comerciantes, com barracas também no mercado. Aprenderam o ofício com a mãe. “Fomos criados no mercado”, disse a filha Zefinha.

Posteriormente, Vicente, o filho mais novo, implantou em Patos a Casa dos Brinquedos, e aos poucos foi adquirindo terrenos e construindo grandes prédios em Patos, tornando-se um dos empresários mais bem sucedidos da cidade. Raminho também é um empresário de sucesso, atuando no ramo de fabricação e venda de bolsas, aliás, os três filhos de Dona Milindra, fabricaram bolsas em Patos, daí os nomes Zefinha das Bolsas, Vicente das Bolsas e Raminho da Bolsas.

Seis anos antes de falecer Dona Milindra havia deixado o comércio. Não viveu tempo suficiente para poder contemplar os grandes e muitos prédios em Patos que levam seu nome, mas pelas incessantes homenagens que lhe são feitas se deduz facilmente que os filhos reconhecem todo o esforço dela para criá-los.

Se o nome de Milindra é sinônimo de afeto para seus filhos, para Patos é sinônimo de progresso.

 

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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