Na quinta-feira, 05 de outubro, morreu no Hospital Regional de Patos, de problemas cardíacos, o funcionário público e museólogo Luiz Fragoso Filho, conhecido por Lula Fragoso, de 73 anos.
Lula Fragoso mantinha no muro da sua residência um quarto onde guardava milhares de objetos antigos que ele juntou por mais de 40 anos. Todo o seu acervo compunha o “Lula Fragoso Museu”, que ele preservava com enorme dedicação e carinho.
Suas relíquias são compostas por fósseis, armas, relógios, rádios, candelabros, máquinas de todos os tipos, moedas, etc etc etc.
Lula sempre sonhou em ter um espaço para exibir ao público todo o seu grande e rico acervo, mas ao longo dos anos e de tantas gestões, e tantas promessas, jamais conseguiu realizar esse desejo.
Na sua residência ele recebia sempre estudantes, professores, historiadores, jornalistas, para mostrar o seu acervo. Foram muitas as reportagens feitas sobre as suas coleções. Divulgação e cobranças nunca faltaram, mas vontade política sim.
Em contato com seus filhos a Folha Patoense indagou o que a família pretende fazer com o acervo deixado por ele e recebeu a informação de que a intenção é dar ao acervo à finalidade que Lula Fragoso sonhava, ou seja, disponibilizar para o público as relíquias que com tanto esforço ele juntou e, para isso, se faz necessária a construção de um museu, o “Museu Lula Fragoso”.
A sua filha Islanny disse que a família vai tentar uma conversa com o prefeito de Patos Dinaldo Filho e vai disponibilizar todo o acervo para que a Prefeitura possa tomar de conta, ou seja, será uma doação ao poder público, mas mediante um acordo: a Prefeitura se comprometeria a construir o museu. “Se a Prefeitura não puder ou não demonstrar interesse de assumir o compromisso de construir o ‘Museu Municipal Lula Fragoso’, então o acervo continuará com a família até que a gente pense numa outra finalidade”, disse Islanny;
A família disse que a partir de amanhã (segunda, 30) vai tentar agendar uma audiência com o prefeito de Patos.
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