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33No Sítio Trapiá do meio, também conhecido como “Sítio de Dona Elvina”, nas proximidades do Parque Religioso Cruz da Menina, em Patos, o fazendeiro Edvaldo Gurgel, há cerca de dez anos, resolveu investir numa criação de avestruzes, porque na época o mercado nacional estava se abrindo para essa nova perspectiva: criação de avestruzes para abate.

Gurgel adquiriu dez avestruzes, oito fêmeas e dois machos, e a intenção inicialmente era a reprodução, aumentar o número de aves, para daí se pensar em alguma perspectiva comercial.

Ao longo dos anos oito dos dez avestruzes morreram, inclusive os dois machos. O clima do Nordeste não é tão diferente do clima onde os avestruzes vivem em seu habitat natural, na África, mas outros fatores contam, no entanto o próprio fazendeiro não sabe o que pode ter provocado a morte deles. “Num curto espaço de tempo morreram oito. Foi morrendo um atrás do outro e hoje só restam duas fêmeas”, disse o caseiro João Torquato de Lucena.

Os animais são alimentados com milho, mas é bem conhecida a fama do avestruz, um animal conhecido por “comer tudo o que encontra”. “Quando se diz que alguém tem “estômago de avestruz” estamos dizendo que tal pessoa tem um estômago forte e come de tudo.

Quem passa as margens da BR 230, no sentido Patos-Pombal, e olha à direita, não raro vê as duas fêmeas passeando no sítio. Chama atenção por ser uma ave de outro habitat e por seu tamanho. “Tem gente que vem aqui só pra ver eles de perto ou fazer fotografias”, disse o caseiro João Torquato.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

 

 

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