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ato 1 1Famílias inteiras deixaram o aconchego do seu lar e se uniram em um protesto contra o abuso no aumento das contas de energia elétrica na cidade de Patos. O evento denominado Ato da Lamparina aconteceu na noite desta sexta-feira, dia 17, na Praça Edivaldo Mota, Centro, e foi encabeçado pelo Movimento de Mulheres Olga Benário.

Aos poucos os cidadãos foram chegando à praça trazendo suas queixas, acendendo velas, lamparinas e até um velho lampião para simbolizar a dificuldade na utilização de aparelhos eletroeletrônicos após o aumento exorbitante nas contas de energia neste mês de novembro.

A distribuidora de energia elétrica Energisa tornou público que o aumento foi de quase 14% para residências, no entanto, em alguns casos se registrou em média 60% de reajuste na conta. O fato gerou revolta generalizada nas redes sociais, programas de rádio e nas conversas nas rodas de amigos.

O comunicador Hélio Costa contribuiu com o Ato da Lamparina levando o seu carro de som para que fosse utilizado pelos presentes. Várias pessoas tomaram iniciativa e fizeram uso da palavra trazendo descontentamento e revolta diante das contas de energia elétrica. Em casos mostrados no ato, as contas se mostraram absurdas e irreais, entre estas está a do funcionário público Gilmarco Carneiro. Ele pagou R$ 161,32 em outubro, porém no mês de novembro veio R$ 444,88.

ato 2 2Sucessivas pessoas seguiram relatando que a renda familiar está abalada com o aumento, pois a conta de energia elétrica tem pesando no orçamento e deixando indignação. A vereadora Lucinha Peixoto (PC do B), único representante parlamentar no ato, disse que a Câmara de Patos irá realizar uma sessão especial para discutir com a sociedade e com os representantes da Eneergisa o aumento. A sessão está programada para acontecer no próximo dia 29 de novembro.

Após os presentes utilizarem a palavra, os cidadãos decidiram fazer uma caminhada até a Praça Getúlio Vargas. Durante o trajeto, as pessoas que estavam nas calçadas, em carros, nas lanchonetes apoiaram o ato acenando e utilizando as buzinas. O modelo de privatização adotado pelos governantes foi criticado, pois os serviços essenciais estão sendo entregues ao capital econômico que não tem compromisso social, mas sim com os lucros a qualquer preço.

 

Jozivan Antero – patosonline

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