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Na última sexta-feira, dia 17, uma mulher procurou uma Unidade Básica de Saúde de Patos para que um médico assinasse o atestado de óbito de seu irmão que havia falecido em casa. De acordo com a denunciante, Sueli Marilak, sua peregrinação teve início na UBS Ernesto Soares, no Bairro Juá Doce.

Em entrevista ao radialista Célio Martinez, da Rádio Morada do Sol, ela contou que o irmão faleceu às 08 da manhã e a partir daí iniciou-se a peregrinação à procura de um médico.

“Quando eu cheguei lá, a recepcionista ou auxiliar de serviço, eu não sei bem a função dela, estava deitada numa maca, eu pedi: levante pra você atender a gente e ela não levantou. A gente rodou três unidades de saúde e não resolvi. Voltei pra secretaria de saúde, quando cheguei lá fui bem atendida e a mulher disse: volte pra sua unidade que eu vou conseguir um médico pra lá”, disse.

Sueli Marilk explicou que enviou a sobrinha até a UBS de origem e a jovem contou que a funcionária da UBS ainda estava deitada na maca.

A Irmã do falecido explicou que só conseguiu a assinatura do atestado de óbito porque uma médica que está de licença maternidade foi até a Unidade e resolveu o problema.

“Ela atendeu muito bem e deu o laudo, mas, o que fico revoltada e indignada é com o descaso da funcionária que atendeu a gente. O sobrinho estava lá em cima de uma cama, meus pais em prantos e eu só podia fazer alguma coisa quando arrumasse um médico pra dá o laudo. Ela (a funcionária) deveria ter a dignidade de ter levantado para nos atender porque ela está ali paga com o nosso dinheiro”, explicou inconformada.

A mulher ainda encerrou criticando a ausência do prefeito de Patos para ouvir as reivindicações e pediu que ele colocasse uma pessoa na ouvidoria para tentar solucionar os problemas.

O rapaz que faleceu na última sexta (17) tinha 17 anos e era deficiente.

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que vai apurar o caso.

 

Acilene Candeia (com informações de Célio Martinez) – Patos Verdade

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