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Na quarta-feira, 22, por volta das 11 horas, a estudante de Educação Física Amanda Borges estacionou seu carro nas proximidades do Shopping Cidade, na Rua Pedro Firmino, no Centro de Patos, e se dirigiu com seu filho de  2 anos e 10 meses a uma das lojas das proximidades da Coletoria quando foi abortada por uma mulher que se dizia baiana, queria ler a mão dela e, de forma agressiva, pedia dinheiro insistentemente e a ameaçava. A “Baiana”  dizia que no fim do ano iria acontecer uma grande desgraça na vida dela.

Assustada a educadora não sabia o que fazer. “Estava com uma criança e ela era agressiva, me fazendo ameaças, me pedindo dinheiro, querendo minhas joias e eu fiquei apavorada”, disse.

Ela ainda entregou à “Baiana” uma pequena quantidade em dinheiro que estava na bolsa, mas a “Baiana”  queria mais e insistia para que a estudante fosse até uma loja pegar uma quantidade em dinheiro e pagar no cartão de crédito, numa insistência terrível. “O que eu tinha de dinheiro na bolsa eu dei a ela, mas ela insistia e queria mais e me fazia ameaças e isso no meio da rua, no centro de Patos”, disse a educadora física.

Amanda disse à “Baiana” que iria conseguir mais dinheiro e se dirigiu a uma loja de lingerie e pediu “pelo amor de Deus” que lhe dessem algum dinheiro para entregar à “Baiana”, para ver se conseguia se livrar dela, mas as vendedoras da loja disseram que isso não tinha sentido e saíram com ela para ajuda-la.

Ao sair perceberam que a “Baiana” já não estava mais no local. “Havia outra mulher estranha na esquina, perto da Paraíba Calçados, e ficou me observando e me apontando.  Fiquei assustada. Felizmente as meninas me acompanharam até o carro”, disse.

A estudante disse que a “Baiana” não estava armada, mas demonstrava muita agressividade e fazia muitas ameaças. “Eu estava com medo dela querer puxar meu filho se eu não desse o dinheiro. Imaginei que ela iria agredi-lo. Se olharem as câmaras de segurança das lojas das proximidades irão ver toda a cena, tanto eu entregando o dinheiro a ela como as ameaças que ela me fazia”, explicou.

Ela discorreu sobre esse acontecimento em seu perfil pessoal no Facebook e outra mulher, de nome Luzinete, auxiliar de escritório, relatou que o mesmo aconteceu com ela. “Ela estava nas proximidades da Receita Federal, na Rua Rui Barbosa, no Centro de Patos, e a “Baiana” pediu para ler a mão dela. Ela não aceitou e a “Baiana” grudou nela e queria dinheiro e mais dinheiro e ficou andando atrás dela o tempo todo. Qualquer passo que Luzinete desse ela ia atrás. Ela a seguiu das proximidades da Receita Federal até o Restaurante Santa Luzia, na Rua Peregrino de Carvalho, no Centro de Patos. “Ela não me largava e me ameaçava e a gente fica com medo, pois imaginei que  pudesse estar armada”, disse Luzinete, que só se livrou da “Baiana” porque entrou no Restaurante Santa Luzia e pediu ajuda e foi orientada a dar um tempo lá e depois sair acompanhada por alguém. Foi dessa forma que ela escapou da perseguição da inoportuna mulher. “Quando saí ela não estava mais lá fora”, disse a auxiliar de escritório.

E uma terceira pessoa, que não quis dar maiores detalhes, disse que também foi vítima da mesma mulher, em circunstâncias bem parecidas com os dois relatos anteriores. Com ela o fato se deu nas proximidades da Prefeitura de Patos. “Ela pede para ler a mão e, aceitando ou não aceitando, ela não nos larga mais”, disse.

Segundo as vítimas a  “Baiana” é alta, estava de saia, de bolsa e sacolas na mão, tem o cabelo liso escuro e amarrado, cor clara e aparenta ter em torno de 45 anos.

A Folha Patoense tentou obter uma foto da “Baiana”, mas não conseguiu. A orientação é que as pessoas agredidas peçam ajuda a quem estiver passando ou ligue para a polícia. Todos os casos até agora envolveram mulheres. não há um registro ainda dela ter abordado um homem.

 

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

 

 

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