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porteiro 6O porteiro Rivânio Gomes Sousa, de 44 anos, trabalha no Colégio Geo há 12 anos, onde é muito querido pelos professores e estudantes. “Antes de trabalhar no GEO eu fui costureiro, vendedor, supervisor de produção, dentre outros trabalhos, e hoje estou feliz trabalhando aqui, onde me dedico e exerço minha função com amor”, disse ele.

Rivânio é casado há 20 anos, tem dois filhos, e tem o projeto de ainda concluir o curso superior de Educação Física. Ele também desenvolve em Patos o projeto Social EquoPatos, que utiliza da Equoterapia para tratar crianças com problemas de locomoção. Equoterapia, segundo a Wikipédia, “é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais”.

porteiro 7Ele passa a maior parte do dia na portaria do Colégio Geo e dá bom dia para todo mundo. Levando-se em conta que o Geo tem uma média de 1.100 alunos, são milhares de “bom dia” que ele dá para quem chega e para quem sai, entre alunos e funcionários. E o que mais impressiona é que ele sabe o nome de todos os alunos do Geo pelo nome. Todos, sem exceção, ele os conhece pelo nome. “Além dos alunos eu creio que 80% dos pais que vão à escola eu conheço todos e tenho um relacionamento de respeito e carinho para com eles”, relata Rivânio.

O porteiro se tornou uma figura popular e querida na escola. Os alunos reconhecem o esforço dele em está sempre bem humorado, o zelo dele para com todos, e isso o tornou um funcionário respeitado e homenageado no colégio. “Eles não têm nem ideia de quantas felicidades me trazem todas as manhãs quando eu os recebo e dou bom dia a cada aluno aqui pelo nome”, diz.

A relação se repete com servidores e professores da instituição. “Eu não tenho porque chegar de manhã no meu trabalho de mau humor. Eu só tenho que sorrir mesmo, porque sou muito feliz. Tenho uma família, que é à base de tudo, e não tenho motivos para estar triste”, explica.

A rotina dele já começa a partir das 4h30min da madrugada, por conta de seu projeto social EquoPatos. Às 6 horas ele já está no Colégio Geo, onde fica até às 12h30min, e a tarde volta para seu o projeto novamente. À noite retorna para o Geo e só sai às 23 horas. Trabalha bastante, é uma rotina corrida, mas ele diz que de nada se lamenta e faz tudo com amor.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com 

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