Jogadores do Brasil comemoram o gol sobre a Alemanha. Seleção chega calibrada pra Copa. Foto: Pedro Martins / MoWA Press
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Passou do longe de uma vingança. Mesmo que o 7×1 fosse repetido, aquela goleada na Copa do Mundo de 2014 não seria devolvida. Mas a atuação do Brasil na vitória por 1×0 sobre a Alemanha, nesta terça-feira (27), em Berlim, renovou ainda mais os ânimos dos brasileiros. Jogando melhor que os atuais campeões mundiais, a seleção apresentou um futebol ofensivo, foi para cima e teve tudo para conseguir um placar mais elástico.

Mas, mais do que o placar, a atuação convenceu. Thiago Silva, Paulinho, William e Gabriel Jesus foram os melhores, individualmente. Mas o conjunto foi fundamental e mostra para Tite, há pouco mais de um mês da convocação final, que o Brasil, definitivamente, está caminhando bem para buscar o hexa. expectativa para a partida nos últimos dias era enorme. Não era para menos, era o primeiro reencontro entre os times principais de Brasil e Alemanha após o inesquecível 7×1. Porém, em campo, os dois times não mostravam o futebol esperado por todos.

Em fase de testes, a Alemanha estava bastante modificada, mas sem deixar de lado a postura e obediência tática, o que dificultava a ofensividade da seleção brasileira, que por sua vez dava espaços para o adversário assustar vez ou outra. Mas sem nenhuma chance efetiva ou que exigisse trabalho para Alisson.

No entanto, quando encaixou as jogadas, o Brasil mostrou qualidade, principalmente com a dupla Willian e Gabriel Jesus. Primeiro, aos 36, o meia lançou na medida para o atacante, que disparou em velocidade e, com uma finta, tirou dois marcadores da jogada. Só que, na hora de chutar, o camisa 9 mandou por cima.

Só que no minuto seguinte veio a redenção. Willian cruzou pela direita e Gabriel Jesus cabeceou para o gol. Trapp tentou defender, mas acabou espalmando para dentro do gol. 1×0 Brasil.

No segundo tempo, a seleção corrigiu o posicionamento em campo e colocou, nos primeiro minutos, a Alemanha na roda. Se manteve no campo ofensivo, criou boas oportunidades – com Willian e Paulinho, sempre o elemento supresa na área -, enquanto os donos da casa tinham dificuldades para trocar passes.

A ideia de Tite surtiu efeito durante quase todos os 90 minutos, uma marcação sob pressão, encurralando o adversário e jogando ofensivamente, sem recuar. Mesmo contra um adversário forte, o objetivo era testar essa equipe e, principalmente, o entrosamento.

Nesse ponto, o time titular, mesmo sem Neymar, passou no teste. Nos minutos finais, a Alemanha cresceu e passou a pressionar, levando perigo para Alisson. Ajudando também a testar o sistema defensivo, que também foi aprovado, principalmente o goleiro.

tribunapr.com.br

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