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O jornalista Damião Lucena, presidente da ASTRAL – Associação do Trabalhador Cultural deflagrou uma campanha em prol do resgate da origem da denominação da cidade, exatamente a Lagoa dos Patos, hoje inserida em uma área prestes a ser transformada em Loteamento e, na tarde deste sábado, 11 de agosto de 2018, convidou a nossa equipe para conhecimento in loco. Além da imagem histórica que mantém em seu acervo, relembra uma visita que fez ao lado do saudoso professor Oliveira e, a partir de então, ao ponto em que escrevia a história da capital do sertão da Paraíba, vislumbrou uma mobilização pelo resgate de espaços referenciais.

Expedição em busca da Lagoa dos Patos

A preocupação do ativista aumentou, ainda mais, com a transformação da área no Loteamento Jardins de Patos, de propriedade da empresa Reno Empreendimentos Imobiliários, já aprovado pela Prefeitura Municipal e registrado em cartório. Deixa claro, o jornalista, que a reserva do terreno para a reativação da Lagoa não vai prejudicar o Empreendimento, muito pelo contrário, poderá valorizá-lo ainda mais, com o atrativo de um ponto histórico e turístico. A ideia é que a parte reservada ao governo seja exatamente o espaço em evidência, para a futura reativação da lagoa, com a urbanização dos espaços adjacentes que podem comportar museu, restaurante, casas de souvenir, etc.

            O primeiro passo será a sensibilização do executivo e entre as alternativas de construção a primeira opção é que a causa seja abraçada pelo próprio poder. Não sendo possível, o pleito que será encaminhado pelo Conselho dos Clubes de Rotary da Cidade, buscado pelo idealizador e que também abraçou a ideia, poderia ter outro direcionamento: cessão da área ao Instituto Patoense da Solidariedade, mantido pelos três clubes, com o referido fim, que ficaria responsável por mobilizar outros setores para a edificação e posteriormente assumiria a administração.

            “Trata-se de uma tentativa de evitar que um dos maiores referenciais da história seja esquecido na poeira do tempo, mudando a realidade de uma terra que só vê a Cultura na ótica do cabide de emprego, ou seja, altas cifras para comissionados sem compromisso com o setor e nenhum centavo para a Cultura, propriamente dita”, finalizou Damião Lucena.

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