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Regulação de pacientes

A regulação, os fluxos e formas de acesso dos pacientes que serão atendidos pelo Hospital do Bem foi explicada nesta quinta-feira (06), durante reunião com representantes da Comissão de Intergestores Regional de Saúde- CIR. O encontro aconteceu no auditório da Faculdade Integradas de Patos- FIP. Entre as deliberações, ficou definido que o Hospital vai atender por abrangência, sem estabelecimento de cota por município. A unidade, que integra o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos, e começou a funcionar no último dia 05, abrange um total de 89 municípios do sertão e alto sertão paraibano. O Hospital vai atender quatro tipos de câncer, com serviços de média e alta complexidade.

Quatro especialidades

De acordo com a diretora geral do Complexo, Liliane Sena, todos os municípios da área de abrangência do hospital, serão atendidos de acordo com as necessidades de cada localidade. Ela explicou ainda que, a partir de segunda-feira (10), o ambulatório do Hospital do Bem vai começar a atender aqueles pacientes com fortes suspeitas da doença, nas quatro especialidades que a unidade vai atuar (mama, próstata, útero e pele). “Nosso ambulatório vai atender pacientes que precisam de uma biopsia ou mesmo de um exame para fechar o diagnóstico da doença”, disse.

Processo

Ainda de acordo com a diretora do Complexo, a regulação dos pacientes para a unidade se dará a partir da busca ativa de cada município em seu território, identificando o paciente que já tenha diagnóstico fechado ou que tenha passado por especialistas e apresentem uma forte suspeita através de exame. “A partir desta identificação, o município encaminha um e-mail para a Central de Regulação do Estado, com esse exame e a indicação para o paciente ir para o Hospital do Bem. A Central recebe esse e-mail, e passa para o oncologista regulador que analisa o encaminhamento e verifica se o paciente tem perfil para ser atendido no Hospital do Bem e, de forma ágil e rápida. Após essa análise, a Central reencaminha o e-mail para o município, já com a definição de data e hora que o paciente será atendido e também em qual especialidade”, explica a diretora.

Já sai com a requisição

Liliane acrescentou que, até o paciente estar com o diagnóstico fechado, essa regulação será de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde, em função desta prerrogativa ser inerente ao território municipal. “Um paciente, por exemplo, que foi atendido no Hospital do Bem e precisa de uma biópsia, já sai da unidade com a requisição de realização do exame para procurar a Secretaria de Saúde de seu município, já que é ela quem tem a responsabilidade sanitária sobre seu território, inclusive de fazer a regulação deste paciente junto a Central”, lembra Liliane Sena.

Assessoria

Fotos: Marcos Eugênio 

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