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Aconteceu nesta quinta-feira 14, no auditório do Samu de Patos, uma capacitação destacando a hanseníase, seu diagnóstico, sintomatologia, tratamento, busca ativa, oferecida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) a coordenadorres de epidemiologia, enfermeiros, médicos dos municípios que fazem parte da 3ª Macrorregião de Saúde.

Jaíza Carla de Almeida Neves, do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES, explicou que o encontro foi importante para tirar dúvidas dos profissionais de saúde, bem como para facilitar o diagnóstico da doença e descentralizar o serviço da fereência para a Atenção Básica.

Sobre a questão da busca ativa, uma prática que deve ser rotina nas atividades das equipes do PSF, afirma trata-se de um processo ainda bastante fragilizado, e que há incentivos constantes aos profissionais de saúde, para que busquem os faltosos ao tratamento, identifiquem os novos casos,  tanto de hanseníase quanto da tuberculose, para que o dignóstico seja precoce e assim evitar maiores danos e incapacidades físicas dos doentes.

Ano passado o Estado trabalhou com números de pacientes com hanseníase, aproximadamente 450 casos, que vinham sendo acompanhados, recebendo o tratamento. Em 2018 o montante ainda está em construção, com 310 casos. O tratamento de hanseníase poder durar de 6 a 9 meses, quando o tipo é a paucibacilar, a forma mais branda, menos agressiva, e de 12 a 18 meses quando tratar-se da multibacilar.

A hanseníase (antigamente conhecida como lepra) é uma doença infecto contagiosa causada por um microorganismo (bactéria) denominado Mycobacterium leprae.

Transmissão

A transmissão do M. leprae se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora, chamada multibacilar, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase. Cerca de 90% da população têm defesa contra a doença. O período de incubação (tempo entre a aquisição a doença e da manifestação dos sintomas) varia de seis meses a cinco anos. A maneira como ela se manifesta varia de acordo com a genética de cada pessoa.

Fatores de risco

A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades, contudo é a incidência é maior em homens. Como a doença demora para se manifestar é comum que os adultos observam mais os sintomas, mas normalmente a hanseníase é adquirida ainda na infância. Os principais fatores de risco da hanseníase são a má higienização e contato com animais.

Sintomas de Hanseníase

Sensação de formigamento; fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas; perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).

pbnoticias.com

 

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