Compartilhe!

Uma nova pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente foi divulgada nesta quarta-feira (26). O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios no sábado (22), domingo (23) e segunda-feira (24).

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Os resultados foram os seguintes:

Em relação à pesquisa Ibope anterior (com entrevistas feitas no sábado, dia 22 e domingo, dia 23), a atual pesquisa (realizada no sábado, 22, domingo, 23 e segunda-feira, dia 24) mostra que:

Jair Bolsonaro passou de 28% para 27%;

Fernando Haddad foi de 22% para 21%;

Ciro Gomes passou de 11% para 12%;

Geraldo Alckmin se manteve com 8%;

Marina Silva foi de 5% para 6%;

Os indecisos oscilaram de 6% para 7% e os brancos ou nulos, de 12% para 11%.

Todas as oscilações ocorreram dentro da margem de erro.

Rejeição

Os entrevistados responderam em qual candidato não votariam de jeito nenhum (nessa hipótese, o entrevistado pode responder mais de um nome; daí, a soma superar 100%). Os resultados foram:

  • Jair Bolsonaro: 44%
  • Fernando Haddad: 27%
  • Marina Silva: 27%
  • Geraldo Alckmin: 19%
  • Ciro Gomes: 16%
  • Cabo Daciolo: 11%
  • Henrique Meirelles: 11%
  • Eymael: 10%
  • Alvaro Dias: 9%
  • Guilherme Boulos: 9%
  • Vera Lúcia: 9%
  • João Amoêdo: 8%
  • João Goulart Filho: 7%
  • Poderia votar em todos: 2%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

Simulações de segundo turno

  • Haddad 42% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 4%)
  • Ciro 44% x 35% Bolsonaro (branco/nulo: 17%; não sabe: 3%)
  • Alckmin 40% x 36% Bolsonaro (branco/nulo: 20%; não sabe: 3%)
  • Bolsonaro 40% x 38% Marina (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)

Voto útil

A pesquisa também mediu o chamado “voto útil”, questionando o entrevistado sobre a probabilidade de deixar de votar no candidato de sua preferência, para evitar que outro que não gosta vença.

Do total de eleitores, 14% responderam que essa probabilidade é muito alta; outros 14% disseram que essa probabilidade é alta; 18% que é média; 21% que é baixa; 27% que é muito baixa; e 6% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Entre os eleitores de cada candidato, essa probabilidade é a seguinte:

Jair Bolsonaro

  • 10% muito alta;
  • 12% alta;
  • 17% média;
  • 23% baixa;
  • 35% muito baixa;
  • 3% não sabe/não respondeu.

Fernando Haddad

  • 17% muito alta;
  • 14% alta;
  • 17% média;
  • 22% baixa;
  • 24% muito baixa;
  • 6% não sabe/não respondeu.

Ciro Gomes

  • 21% muito alta;
  • 14% alta;
  • 19% média;
  • 21% baixa;
  • 20% muito baixa;
  • 5% não sabe/não respondeu.

Geraldo Alckmin

  • 14% muito alta;
  • 22% alta;
  • 20% média;
  • 20% baixa;
  • 19% muito baixa;
  • 5% não sabe/não respondeu.

Marina Silva

  • 8% muito alta;
  • 20% alta;
  • 23% média;
  • 17% baixa;
  • 27% muito baixa;
  • 5% não sabe/não respondeu.

A pergunta foi feita para todos os entrevistados, mas a CNI divulgou somente os percentuais dos eleitores de candidatos com mais de 5% das intenções de voto.

Convicção

A pesquisa questionou os eleitores entrevistados sobre a convicção na escolha dos candidatos em quem pretendem votar.

Do total de entrevistados,

  • 43% responderam que trata-se de uma “decisão definitiva, que não mudará de jeito nenhum”
  • 18% disseram que é uma “decisão firme, mas que poderá mudar no decorrer da campanha”
  • 18% responderam que é uma “escolha do atual momento, que durante a campanha poderá mudar”
  • 17% disseram tratar-se de “apenas uma preferência inicial”; outros 5% não sabem ou não responderam.

Entre os eleitores de cada candidato, os percentuais são:

Jair Bolsonaro

  • 55% decisão definitiva;
  • 17% decisão firme;
  • 13% escolha do atual momento;
  • 12% preferência inicial;
  • 3% não sabe/não respondeu.

Fernando Haddad

  • 49% decisão definitiva;
  • 17% decisão firme;
  • 15% escolha do atual momento;
  • 16% preferência inicial;
  • 3% não sabe/não respondeu.

Ciro Gomes

  • 31% decisão definitiva;
  • 20% decisão firme;
  • 23% escolha do atual momento;
  • 19% preferência inicial;
  • 6% não sabe/não respondeu.

Geraldo Alckmin

  • 26% decisão definitiva;
  • 20% decisão firme;
  • 28% escolha do atual momento;
  • 22% preferência inicial;
  • 3% não sabe/não respondeu.

Marina Silva

  • 22% decisão definitiva;
  • 23% decisão firme;
  • 23% escolha do atual momento;
  • 30% preferência inicial;
  • 3% não sabe/não respondeu.

A pergunta foi feita para todos os entrevistados, mas a CNI divulgou somente os percentuais dos eleitores de candidatos com mais de 5% das intenções de voto.

Expectativa do resultado

A pesquisa perguntou a cada entrevistado quem ele acha que será o próximo presidente, independentemente de sua intenção de voto. Os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro: 44%
  • Fernando Haddad: 20%
  • Ciro Gomes: 8%
  • Geraldo Alckmin: 7%
  • Marina Silva: 3%
  • Alvaro Dias: 1%
  • Henrique Meirelles: 1%
  • Não sabe/não respondeu: 16%
  • Os demais candidatos foram mencionados por menos de 1% dos entrevistados
  • Avaliação do governo Temer

    A pesquisa pediu aos entrevistados uma avaliação sobre o governo do presidente Michel Temer. Os resultados são os seguintes:

    • Ótimo/bom: 4%
    • Regular: 12%
    • Ruim/péssimo: 82%
    • Não sabe/não respondeu: 2%

    Sobre a pesquisa

    • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
    • Entrevistados: 2 mil eleitores em 126 municípios
    • Quando a pesquisa foi feita: 22, 23 e 24 de setembro
    • Registro no TSE: BR-04669/2018
    • Nível de confiança: 95%
    • Contratante da pesquisa: Confederação Nacional da Indústria (CNI)

    G1

Deixe seu comentário