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Alguns chegaram sozinhos, outros em grupos de amigos e até famílias inteiras começaram a se unir a multidão que se concentrou neste sábado, dia 29, na Praça Edivaldo Mota, Centro de Patos, para o ato denominado #EleNão!

Camisas foram confeccionadas, cartazes feitos na própria praça, faixas apareceram e por volta das 09h30 os manifestantes saíram às ruas do centro de Patos em direção da Praça Getúlio Vargas. Durante o percurso, mulheres fizeram uso do carro de som para gritar aos presentes: Ele Não!

O ato Ele Não aconteceu simultaneamente em diversas partes do Brasil e também em mais de 50 países numa clara alusão de rejeição ao machismo, misoginia, preconceito, racismo e fascismo que se aflorou na campanha eleitoral de 2018.

A caminhada aconteceu não em forma de campanha eleitoral, mas foi um recado direto de repúdio ao candidato à presidência da República Jair Messias Bolsonaro (PSL). No momento em que o ato se concentrou na Praça Getúlio Vargas, várias mulheres falaram abertamente que o momento é de união das forças progressistas contra o fascismo que se representa no candidato.

Movimentos de mulheres, feministas, LGBTS, representações religiosas, sindicais e populares fizeram um ato pacífico e organizado que chamou a atenção dos cidadãos que estavam no centro da cidade de Patos.

Estudantes das Faculdades Integradas de Patos (FIP) usaram o microfone para pedir o retorno das professoras Marcela e Flora, ambas do curso de arquitetura e urbanismo, demitidas após evento que ao final demonstrou apoio ao ato Ele Não! Os universitários repudiaram a ação da reitoria das FIP que mostrou intolerância a diversidade que sempre se fez presente dentro de instituições de ensino superior.

Jozivan Antero, para o Folha Patoense

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