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O Projeto de Lei 4.389/2016, de autoria do deputado federal Wilson Filho (PTB), que cria o Instituto Federal do Sertão da Paraíba (IFSPB), a partir do desmembramento do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), teve um avanço importante na Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados, no dia de ontem (quarta-feira, 07/11).

Um dos motivos para a criação da nova instituição são as grandes distâncias entre alguns campi e suas respectivas sedes, que dificultam o desenvolvimento e, ao mesmo tempo em que oneram toda a estrutura administrativa, demandando maiores tempos de deslocamento e recursos financeiros.

O PL 4.389/2016 destaca no artigo 1º, parágrafo único, que a sede da reitoria da futura instituição será escolhida por critérios meritocráticos, qualitativos e quantitativos, embora no projeto de reordenamento dos institutos federais, o Ministério da Educação (MEC) já defina Patos como sede por causa da proximidade com as demais cidades onde estão distribuídos os campi do Sertão Paraibano, a exemplo de Catolé do Rocha, Itaporanga, Princesa Isabel e Santa Luzia.

Para o ex-aluno Pedro Jorge Nunes da Costa, idealizador do IFSPB, o município de Patos, como o principal da região, é um fortíssimo candidato para ganhar a reitoria. “Sem desmerecer os municípios de Cajazeiras e Sousa, mas Patos possui atributos mais que suficientes para ganhar esta reitoria. Tem mais população, tem centralidade, polariza municípios não só da Paraíba, mas de estados vizinhos (Pernambuco e Rio Grande do Norte), entre outros. Até o próprio MEC sabe disso, pois na proposta de reordenamento ficou claro isso”, enfatizou.

O idealizador espera e torce pela a união de todos os sertanejos em geral, especialmente pelo empenho do deputado federal Hugo Motta (PRB), para que Patos ganhe a reitoria e lembrou quando a cidade perdeu o curso superior de Medicina para Cajazeiras. “Patos é a cidade em que deve ficar a reitoria, isso está na cara. Agora se não houver articulação e união de todos, de que adiantará? Eu não posso conseguir tudo sozinho, todos nós temos limitações. O pontapé foi dado por mim há muito tempo e a luta avançou para níveis extraordinários. Não podemos ser derrotados mais uma vez. Quem aí se lembra de quando Cajazeiras tomou o curso de Medicina que era para ter ficado em Patos? Aquilo ali ficou marcado para sempre”, finaliza Pedro.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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