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O crescimento de árvores da espécie ‘algaroba’ no leito do Rio Espinharas, em Patos, pode comprometer o desenvolvimento e preservação da mata ciliar, vegetação considerada natural na área, e causar outros danos de ordem ambiental. O alerta sobre a situação é explicado pela engenheira florestal e professora doutora em Agronomia e áreas de solo, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patrícia Souto, que comentou o crescimento da espécie no leito do rio e explicou a necessidade de intervenção.

“A ocupação da espécie no leito do rio é preocupante, sobretudo, porque ela não é nativa e hoje cobre praticamente toda área do rio, prejudicando o desenvolvimento da mata ciliar. Isso não é normal e precisa ser controlado, a partir da retirada da espécie e controle da vegetação nativa”, disse Patrícia Souto.

Outro problema indicado pela professora em consequência da situação é a condição de assoreamento do rio. “Como foi carreado muita coisa para o rio, ele perde em profundidade e isso precisa ser observado em questão da proximidade do período chuvoso. O leito do rio está assoreado, ocupado por espécies arbóreas de grande porte, mas por descuido do homem, e isso precisa ser visto”, concluiu.

 

Epitácio Germano – Portal 40 Graus

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