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A campanha Laço Branco tem o apoio da Maternidade de Patos

A campanha ‘Laço Branco’, do Ministério Público Estadual (MPE), chegou hoje (05), através da Promotoria de Patos, na Maternidade Dr. Peregrino Filho. A ação, que busca sensibilizar os homens pelo fim da violência contra a mulher, é simbolizada por um grande laço na cor branca, onde as pessoas colocam seus nomes num gesto de apoio à iniciativa. Na manhã desta quarta-feira, o Laço Branco itinerante passou pela Maternidade de Patos e recebeu assinaturas do diretor geral da unidade, Dr. Umberto Marinho Junior, da diretora assistencial, Luciana Maia, além de vários coordenadores da Maternidade, que é um importante centro de referência e tratamento da mulher no sertão paraibano.

A campanha, foi lançada no dia 25 de novembro em João Pessoa, pelo MPE. Em Patos, a ação foi lançada pela Promotoria no dia 29, que ampliou a mobilização em torno da temática, envolvendo outras instituições da cidade, a exemplo da Maternidade, Prefeitura, Câmara Municipal, Delegacia de Polícia Civil, Secretaria de Políticas Para as Mulheres, CRAS, entre outras. A ideia, segundo a assistente social da Promotoria de Patos, Gláubia Oliveira, é chamar atenção da sociedade para a necessidade de discussão sobre a necessidade de se combater a violência praticada contra as mulheres que na Paraíba ainda exibe números alarmantes.

Glaubia lembra que a Campanha Laço Branco se complementa com outras iniciativas da Promotoria de Patos, a exemplo do projeto piloto do Grupo Reflexivo que reúne, atualmente, oito homens que respondem processos na esfera judicial por agressão à mulher. O grupo, formado em setembro, se reúne todas as segundas-feiras. O encerramento desta primeira turma será dia 17 deste mês. “É um projeto voltado para agressores e que trabalha a conscientização do homem sobre a violência contra a mulher”, explica a assistente social que coordena o projeto na cidade.

Para o diretor da Maternidade, Dr. Umberto, a ação foi abraçada pela unidade de uma forma muito especial. “Nosso público são as mulheres e essa questão da violência é muito grave e precisa ser combatida. Não raro nos deparamos com casos que evidenciam essa violência, como na semana passada que tivemos que impedir a entrada de um homem porque a mãe da criança não queria vê-lo. Essa ação tem não só o nosso apoio, mas o de toda a sociedade”, finalizou o médico.

Assessoria 

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