Área inundada pela lama após rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. — Foto: Divulgação/Cemig
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As buscas por sobreviventes do rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, foram temporariamente interrompidas na manhã deste domingo (27) pelo risco de rompimento de uma outra barragem na região. Uma sirene foi acionada por volta das 5h30, e moradores da parte baixa da cidade começaram a deixar as suas casas em direção à parte mais alta.

O rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da Vale, ocorreu no início da tarde da última sexta-feira. Um mar de rejeitos destruiu casas da região e a área administrativa da empresa.

Há ao menos 34 mortos, 81 desabrigados e 23 feridos em hospitais, segundo os bombeiros. A Vale divulgou uma lista com 252 nomes de funcionários com os quais não conseguiram contato (veja).

Neste domingo, as sirenes foram acionadas por volta das 5h30 após ser detectado um aumento dos níveis de água nos instrumentos que monitoram a barragem VI, de acordo com a Vale.

Ainda segundo a mineradora, as autoridades foram avisadas e, como medida preventiva, a comunidade da região está sendo deslocada para os pontos de encontro determinados previamente pelo Plano de Emergência.

Um morador da parte baixa de Brumadinho disse em entrevista ao vivo à GloboNews que se assustou com o alarme e que, inicialmente, não sabia do que se tratava exatamente. Segundo ele, os vizinhos começaram a ligar uns para os outros para entender o que estava acontecendo e foram para a parte alta da cidade só depois que a polícia militar confirmou que era para todos deixarem suas casas. “Larguei a casa, peguei só uns suprimentos e documentos e fui embora. Não teve nenhum treinamento para saber se podíamos pegar mais coisas”, disse.

A chuva em Brumadinho dificultou os trabalhos de resgate neste sábado. Segundo os bombeiros, um novo balanço com o número atualizado de vítimas deve ser divulgado às 10h deste domingo.

G1

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