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A secretária de Educação da cidade de Boa Vista, Dayse Alves, morta pelo marido, Aderlon Bezerra de Souza, que também se matou, na noite dessa segunda-feira (15), em um motel na BR-104, em Campina Grande, não registrou em delegacia de polícia qualquer agressão ou ameaça feita anteriormente pelo companheiro. A Polícia Civil acredita que o assassinato foi premeditado pelo marido e que o crime teria sido motivado pela separação conjugal.

Os dois estavam casados há 21 anos, mas estavam separados há um ano, sendo que morando na mesma casa, até que há nove dias houve a separação de fato, ou seja, a separação de corpos, segundo informou a Polícia Civil.

Dayse Alves foi morta com um tiro disparado pelo esposo. “Os funcionários ouviram o disparo, ligaram para o Ciop, a guarnição veio, foi apontado o local do quarto, chamou, ninguém atendeu, quando arrombaram o quarto estava o casal já morto. Ela com um disparo na nuca e ele com um disparo na boca”, relatou o superintendente da Polícia Civil em Campina Grande, Luciano Soares.

A delegada Nercília Dantas, que está à frente do inquérito, acredita que o crime foi premeditado, inclusive observando pela cena do crime que a vítima não foi forçada a ir ao local.

A delegada Suelane Guimarães, que também está acompanhando o caso, informou que o casal não tinha problemas aparentes. “A visualização da cena do crime dava para perceber que existe uma premeditação, porque ele levou a arma para o quarto, ele guardou a arma que ia utilizar, porque tinha uma bainha de arma guardada por baixo de um sofá, então ele chegou e escondeu a arma para depois pegar”, explicou.

 

ClickPB

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