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A senhora Francineide Ribeiro da Costa, de 42 anos, foi diagnosticada com câncer de colo de útero e está em tratamento desde de 2018. Neste momento ela está no Complexo Hospitalar Regional de Patos, internada desde o dia 9 de maio e, segundo a sua filha Maria Késsia,  com sangramento intenso.

Dona Francineide precisa de uma medicação chamada Transamin para estancar o sangue, mas esse medicamento  não existe na unidade. “Já é a terceira vez que ela se interna no hospital e essa medicação está sempre em falta. Sempre tenho que tirar do meu próprio bolso ou pedir doação dos amigos, pois a caixa com cinco ampolas custa R$ 50,00”, disse a filha Késsia.

O quadro da senhora vem se agravando e no sábado (11), por volta das 23 horas, ela sofreu outra hemorragia e o médico plantonista, segundo informações da filha, a analisou, deu a medicação e disse que ela ia ficar boa. “Ele não me falou nada e pediu para fazer o hemograma dela. No domingo, ela teve outra hemorragia forte por volta das 9 horas e foi ficando fraca. Quando foi por volta de 16 horas veio outra hemorragia e ela ficou desacordada, suando muito e fria. Antes disso, tinha entrado uma médica que disse que iria encaminhar minha mãe para a Maternidade de Patos. Ela ligou para alguém na minha frente dizendo que minha mãe precisaria fazer um tampão para parar o sangramento. Fiquei aguardando e essa médica simplesmente sumiu”, continuou a filha.

Dona Francineide saiu da enfermaria para a área vermelha do hospital por volta das 17 horas e, quando a filha retornou de casa, por volta das 19 horas, ela se encontrava na área amarela com o quadro estável e consciente. “Até lençol é raro aparecer para ela. Tiver que fazer escândalo para conseguir um novo, pois o que a minha mãe usava estava sujo de sangue”, acrescentou

Além da falta de medicação e de uma atenção maior com sua mãe, a filha relata que sua mãe precisa é da transferência para tratamento no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, onde ela já faz periodicamente radioterapia e quimioterapia; ou para o Hospital do Bem, em Patos. “Desde que ela foi internada falam em transferi-la para o Hospital do Bem, mas depois dizem que o elevador está quebrado e que não tem mais vagas. Mas essa questão do elevador não é problema, pois o hospital tem escadaria e minha mãe pode ser levada na maca ou na cadeira de rodas. Minha mãe está morrendo pouco a pouco e desde quinta-feira,09, que eu não durmo, apenas passo a noite ao lado dela em uma cadeira quebrada. É um médico jogando para o outro e ninguém me explica nada. Não sei que burocracia é essa para transferi-la e peço que alguma providência seja tomada antes que seja tarde”, finalizou.

O Portal Folha Patoense tentou um contato com a assessoria do Complexo Hospitalar Regional de Patos, não obteve uma resposta ainda, mas disponibiliza seu e-mail para que que o hospital possa dar sua versão dos fatos: folhapatoense@gmail.com

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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