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Os servidores públicos municipais de Patos fizeram sua terceira paralisação nesta quarta-feira, dia 15 de maio acompanhando a Greve Nacional contra os cortes de verbas nas universidades e educação básica no País, como também na defesa do pagamento em dia de salários, pelo pagamento do PMAQ e contra o Decreto 011/2019 do prefeito Interino Sales júnior que retira direito dos servidores municipais.

O Decreto 011/2019, proíbe férias, concessão de licença-prêmio, licença sem vencimentos para tratar de interesse particular, como também determina que os servidores que estão readaptados, tenha que apresentar no prazo de 20 dias todos os exames, passar pela junta médica novamente sob pena de terem seus salários bloqueados.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, não haveria necessidade desse Decreto, pois a culpa pelo desmando administrativo, não vai resolver retirando direitos dos servidores efetivos, aposentados e pensionistas de Patos.

O vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves destacou a necessidade de se fazer a luta pois desde janeiro de 2017 os servidores de Patos vivem um verdadeiro drama e os seus direitos são desrespeitados. “Chega dinheiro do PMAQ, do incentivo dos ACS e ACE, do FUNDEB, do FPM, mas todos os gestores atrasaram salários dos aposentados, pensionistas e efetivos do município e isso deve acabar de imediato”, afirmou o sindicalista.

A concetração começou por volta das 08:00 horas da manhã em frente a Sede do SINFEMP na Praça Edivaldo Mota e em questão de minutos a multidão tomou conta do local. Com rosto e cabelos pintados, cartazes e bandeiras centenas de pessoas participaram da manifestação entoando “Grito de Ordem”.

Paralelo a cidade de Patos, outras entidades sindicais participaram em conjunto da Greve Nacional nesta quarta 15 de maio.

A Prefeitura de Patos e dos demais municípios foram comunicados através de oficio circular. Além disso, os locais de trabalho em Patos foram afixados comunicados da greve nacional.

Sinfemp.com

Fotos: reprodução

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