Cena do filme "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelle. Foto: reprodução
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O filme brasileiro “Bacurau” ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes neste sábado (25), em empate com o drama francês “Les Misérables”.

É a primeira vez que o país ganha na categoria, terceira mais importante da competição oficial do evento francês.

No festival, são distribuídos sete prêmios. O mais importante é a Palma de Ouro, ganhado pelo coreano “Parasite”.

Além dele, há o Grand Prix, o Prêmio do Júri e estatuetas nas categorias de direção, roteiro, ator e atriz.

O Prêmio do Júri é entregue desde 1946. Em 2019, o júri do festival é presidido pelo diretor mexicano Alejandro González Iñárritu.

Com Sônia Braga no elenco, o diretor Kleber Mendonça Filho volta a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França, depois de “Aquarius” (2016).

O filme retrata um pequeno povoado do sertão que sofre com a morte de Dona Carmelita, uma mulher muito querida. Dias depois, os moradores percebem que a comunidade não está mais nos mapas.

Pela primeira vez, Juliano Dornelles divide com Kleber Mendonça Filho a autoria e direção do longa, uma coprodução Brasil-França gravada no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba.

Outro brasileiro premiado

Na sexta-feira (24), outro filme brasileiro foi premiado em Cannes. “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, dirigido por Karim Aïnouz, foi o vencedor da mostra Um Certo Olhar.

A produção deu ao Brasil seu primeiro prêmio principal da competição paralela do evento.

Brasil em Cannes

O Brasil já saiu vitorioso de Cannes em outras categorias:

A maior vitória foi ao levar a Palma de Ouro em 1962, com “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte

Em 1969, Glauber Rocha levou como Melhor Diretor por “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”

Atrizes levaram na categoria interpretação feminina duas vezes, em 1986 (Fernanda Torres , por “Eu sei que vou te amar”) e em 2008 (Sandra Coverloni, por “Linha de passe”)

 

G1 PE

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