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c7907019 026f 4b31 9a9b 84b7c8fef393Empoderamento da mulher que amamenta foi o tema principal do Mamaço, evento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Banco de Leite Anita Cabral, que teve como objetivo a conversa sobre o aleitamento materno. A ação ocorreu na tarde deste sábado (16), no auditório 3 do Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa.

O mamaço reuniu pessoas da sociedade civil para falar da importância da amamentação no primeiro ano de vida. Mães, pais e filhos aproveitaram uma tarde inteira envolvidos em atividades voltadas para o universo materno, com oficinas, conversas e performances artísticas.

Izabella Aranha foi uma das primeiras a chegar com os gêmeos Maria e Caetano Maia, de apenas 5 meses. Ela acredita que eventos como esse deveriam acontecer com mais frequência, pois muitas vezes a amamentação é interrompida por falta de informação e de conhecimento. “Creio que é importante demais acontecer eventos assim. Acho que, além do evento, poderia também ocorrer ações em maternidades, posto de saúde, para ensinar as mães a amamentar desde a gravidez, para que elas comecem a ter conhecimento de como vai ser todo o processo, fisicamente e psicologicamente”, observa.

b9c05d29 7288 4016 8764 8311cc03208aA programação teve início com uma roda de conversa, na qual mães lactantes puderam contar suas histórias, permitindo uma troca de experiência com as demais participantes. A jornalista Haryanne Arruda foi uma delas. Ela falou dos benefícios para o bebê quando é amamentado até os dois anos e frisou que esse é um assunto que poucas grávidas têm o conhecimento durante a gestação.

“Espero que vocês mães que estão aqui sejam multiplicadoras dessas informações. Que tudo o que foi falado nesta tarde chegue para mais mães. É importante saber que a gente pode mudar o futuro da saúde da próxima geração por meio da amamentação”, pontuou.

A diretora técnica da Maternidade Frei Damião, Adrea Correia, também participou da roda de conversa. Para ela o evento representa um momento de valorização, de empoderamento da mulher que amamenta, pois este é um ato legítimo e que tem um impacto importante para a saúde como um todo. “Além disso, o aleitamento constrói um vínculo afetivo que só sabe quem passa pela experiência. Estamos aqui para valorizar isso”, afirmou.

7a001879 9dfd 445d a77b d3438ba32b31O evento seguiu com um momento de musicalização para bebês com a escola Cenário. Após o momento de entretenimento, a atriz Nyka Barros apresentou uma performance artística junto com o filho Kaique, que tem 1 ano de idade. Em seu monólogo, ela fez uma crítica àqueles que tentam impedir a amamentação pública. “Eu acho isso tão absurdo”, exclamou. A atriz acredita que o evento não é só para valorizar a importância da amamentação, mas também para fazer com que a sociedade possa entender o ato e a liberdade que toda mãe deve ter de amamentar seus filhos. “As pessoas precisam entender que nós estamos cuidando dos nossos filhos e que temos o direito sim de amamentar onde quisermos, da maneira que quisermos, é nosso direito”, ressaltou.

A programação do mamaço continuou com oficina de Shantala, ministrada pela doula Ana Lúcia, que ajuda no desenvolvimento motor da criança e a diminuir as cólicas. Em seguida, Raquel Águila falou sobre os slings e como usá-los de forma adequada. Para finalizar, houve o momento da dança materna com a bailarina Cecília Costa. Encerrando a tarde do sábado, todas as mães se reuniram na rampa 4 do Espaço Cultural para o registro do mamaço.

Uma das responsáveis pela organização do evento, a diretora do Banco de Leite, Thaíse Ribeiro, mostrou satisfação com a aceitação da ação e o alto número de adesão. “O mamaço está trazendo uma nova vertente de interação da SES e dos serviços de saúde com a população. O evento teve como objetivo unir a sociedade civil em prol do aleitamento materno, em prol da consciência do incentivo à amamentação. Ainda se vê situações de mulheres sendo recriminadas em amamentar em público e isso a gente não pode deixar passar mais. Eventos como esse facilita muito quebrar paradigmas da sociedade em geral”, concluiu.

 

SECOM

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