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5081cc8f 5c43 4aca b662 ec1b2760cfa2Muito emociante você poder voltar ao lugar onde foi praticamente salvo da morte”. Com essas palavras Jallison Ferreira, 24 anos, expressou a emoção de poder voltar ao Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, um ano após a cirurgia cardíaca, realizada em 16 de julho de 2018. Jallison foi o primeiro paciente adulto cardíaco operado no complexo hospitalar. Na ocasião, ele pode reencontrar o cirurgião responsável pelo procedimento, as equipes do Bloco Cirúrgico e Assistencial, como também a direção da instituição, pessoas que deram todo o suporte necessário durante o seu período de internação.

De acordo com o cirurgião cardiovascular João Bosco, responsável pelo procedimento, o jovem correspondeu bem ao tratamento, mesmo diante do quadro delicado que se encontrava. “Não tínhamos como esquecer a maneira que Jallison chegou aqui, ainda mais por ser tão jovem e militar, exercendo uma série de atividades físicas no seu cotidiano, mas apresentava uma insuficiência mitral severa. Nós realizamos com sucesso um implante da válvula mitral, e o seu organismo reagiu bem na adaptação pós-cirúrgica” destacou.

017fd070 67e9 4a06 b993 bf0223fe8b1eConforme Gilberto Teodózio, gerente assistencial da unidade de saúde, que junto com sua equipe acompanhou Jallison durante todo o período de internação, a visita fez relembrar dos primeiros passos dados pelo hospital. “É uma alegria enorme revermos o Jallison bem e dando continuidade à sua vida. Ele representa o nosso pontapé inicial. Foi com ele que retiramos os plásticos dos equipamentos do bloco cirúrgico, e com o afinco da equipe prestamos uma assistência digna e humanizada”, ressaltou.

Para Jallison, o sentimento de gratidão está perpetuado. “Esse hospital só me traz boas recordações. Poder voltar aqui e reencontrar cada um que dedicou seu tempo para que eu tivesse uma vida melhor, é profundamente gratificante. Peço a Deus que, assim como eu, outros tenham a mesma chance, a mesma oportunidade, e que o trabalho que aqui é realizado com tanta competência, continue”, enfatizou.

O Hospital Metropolitano supre uma lacuna assistencial na saúde pública do Estado no que se refere a patologias cardíacas, explicou o diretor técnico da unidade de saúde, Antônio Pedrosa. “De julho de 2018 a julho deste ano, mais de 2.500 pacientes receberam algum tipo de intervenção cardíaca: cirurgias de média e alta complexidade, cateterismo e angioplastia. Além do atendimento ambulatorial, com registros de mais de 2.600 pacientes das mais diversas regiões do Estado. Prestando uma assistência especializada em média e alta complexidade em cardiologia e neurologia, até então não existente na Paraíba”, pontuou o diretor.

O Hospital Metropolitano tem a capacidade de 226 leitos, sendo 60 de UTI, 11 salas de cirurgia e um moderno centro de diagnóstico por imagem. Os pacientes atendidos na instituição são regulados via Secretarias Municipais, em sintonia com o sistema de regulação do Estado.

 

SECOM

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