Com a posse do prefeito interino na tarde desta sexta-feira, 24, a cidade de Patos atinge a impressionante marca de seis prefeitos em um espaço de tempo de menos de três anos: em três anos: Francisca Motta (MDB), Lenildo Morais (PT), Dinaldo Filho (PSDB), Bonifácio Rocha (PPS), Sales Júnior (PRB) e Ivanes Lacerda (MDB). Isso sem incluir o procurador e secretário de Finanças Jonas Guedes, que desde que o prefeito interino anterior, Sales Júnior, renunciou, vinha respondendo pelo município. “Jonas Guedes não é um prefeito interino, apenas responde enquanto nova eleição para presidente da Câmara não é realizada”, disse o advogado Corsino Neto.
Em 9 de setembro de 2016 a Operação Veiculação afastou a então prefeita Francisca Motta e logo em seguida assumiu Lenildo Morais , que estava na condição de vice. A força-tarefa deflagrada pela Polícia Federal, juntamente com o Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria-Geral da União (CGU), tinha como objetivo apurar irregularidades em licitações e contratos públicos de locação de veículos feitos pelas prefeituras de Patos, Emas e São José de Espinharas.
Em 14 de agosto de 2019, o prefeito Dinaldo Filho, investigado na Operação Cidade Luz, que revelou agentes políticos envolvidos num esquema de corrupção no Rio Grande do Norte e na Paraíba, foi afastado pela Justiça. Em seu lugar assumiu interinamente o então vice-prefeito Bonifácio Rocha
Com a renúncia de Bonifácio Rocha em 4 de abril de 2019, o presidente da Câmara de Vereadores, Sales Júnior, assumiu o cargo interinamente no dia seguinte.
Na terça-feira (20. ago. 2019) Sales Júnior também renunciou ao cargo de presidente da Câmara, saindo da linha sucessória, o o que levou à necessidade de uma nova eleição para presidente da Câmara, que aconteceu no começo da noite de ontem (23.ago.2019). Ivanes Lacerda venceu a eleição para presidente com 14 votos (Tide Eduardo e Edjane Araújo retiraram suas candidaturas e apoiaram Ivanes, Capitão Hugo teve dois votos. Um voto se absteve) e já tomou posse imediatamente como prefeito interino de Patos, tornando-assim o sexto prefeito de Patos em menos de três anos, e o quarto para um período de apenas um mandato (cujo prefeito é Dinaldinho, que está afastado). É uma média de um gestor a cada seis meses.
O momento político e administrativo da cidade de Patos é bastante confuso, gerando muita instabilidade na cidade, e são grandes os desafios do novo gestor.
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