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O secretário Municipal de Saúde de Patos, Umberto Joubert, vem a público explicar que a informação de que o PA Maria Marques foi fechado por iniciativa do prefeito Ivanes Lacerda, conforme post da vereadora Lucinha Peixoto no facebook, está incompleta e sem expor os reais motivos.

Joubert detalhou que após visita do Ministério Público, CRO, CRM, COREN, AGEVISA, BOMBEIROS, entre outros órgãos, a Unidade Básica de Saúde Maria Marques foi notificada devido à falta de carrinho de parada/DEA, tubulação de O2, sala para nebulização, entre outras situações apontadas.

Foi constatado que a Unidade Básica de Saúde Maria Marques, no bairro Jatobá, que funcionava também como Pronto Atendimento (PA), não possui as especificações exigidas para essa segunda função, já que a referida UBS teria sido adaptada para funcionar como PA.

Diante da determinação dos órgãos fiscalizadores, foram suspensos os serviços de esterilização e aplicação de medicamentos naquela UBS/PA. É importante frisar que os serviços continuam com o médico atendendo à noite na modalidade de PSF Noturno. Devido às proibições citadas, os dentistas foram deslocados para o CEO e os profissionais que atuavam no PA foram dar reforço à UPA 24h, que possui a função de atender a população em geral, inclusive dispondo de uma estrutura adequada e uma equipe qualificada de profissionais para ofertar vários atendimentos em saúde.

Vale reforçar que essas medidas foram adotadas para não interromper os serviços de esterilização e aplicação de medicamentos, que agora estão sendo realizados na UPA, segundo pontuou o secretário Joubert.

Portanto, é importante esclarecer que o PA Maria Marques não foi fechado por uma iniciativa do prefeito Ivanes Lacerda, mas teve a suspensão de alguns procedimentos por ordem dos órgãos fiscalizadores, que apontaram a ausência de alguns pré-requisitos que proíbem a UBS de continuar como Pronto Atendimento.

Ainda de acordo com o secretário, novos PSFs noturnos serão abertos no bairro Jatobá, até que a UPA daquele bairro seja readequada e liberada pelo Ministério da Saúde para funcionar como Pronto Atendimento (PA).

No tocante às outras unidades básicas de saúde que foram notificadas pela falta de estrutura para esterilização, a Saúde está buscando implantar uma central de esterilização para tender a demanda dessas UBS. Tudo agora depende da liberação dos órgãos em questão.

Coordecom

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