Foto: Reprodução.
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O corpo da jovem paraibana Aline Silva Dantas, de 19 anos, natural de Riacho dos Cavalos, na região de Catolé do Rocha, que estava desaparecida desde a tarde de domingo (8), foi enterrado em Alumínio (SP) na manhã desta quinta-feira (12). Ela foi encontrada carbonizada em uma área de mata cercada por residências na Vila Santa Luzia.

O velório começou por volta das 8h e durou cerca de uma hora e meia, sendo enterrado no cemitério municipal. O sepultamento foi marcado por comoção.

Aline foi vista pela última vez quando saiu a pé de casa para ir até a farmácia comprar fraldas para a filha, de um ano e nove meses, na tarde de domingo. Câmeras de segurança de casas e comércios registraram Aline entrando na farmácia e caminhando pelas ruas da cidade, sempre sozinha

Equipes de buscas se mobilizaram desde então para encontrar a jovem. A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva.

O corpo foi encontrado na tarde desta quarta-feira (11), estava coberto por pedaços de madeira e parcialmente carbonizado.

Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.

Em entrevista à TV TEM, a delegada Luciane Bachir, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba (SP) disse que Aline tentou se defender das agressões. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima apresentava marcas. Nenhum suspeito foi identificado.

“Não se sabe como, mas ela tem lesão de defesa. Ela tem mancha no pescoço, mas não se sabe do que, se é uma esganadura, por exemplo. Também tem lesão na mão, a princípio sem perfurações. São lesões características de defesa”, explica Bachir.

Câmeras de segurança

À TV TEM, a mãe de Aline, Maria Zuleide Silva, disse que a filha não costumava sair sozinha e que, geralmente, só saía para ir até a igreja ou acompanhada com a família.

Imagens feitas por câmeras de segurança de casas e comércios de Alumínio mostram Aline momentos antes de desaparecer. Em um vídeo, a jovem aparece entrando na farmácia onde compraria as fraldas. Em outras imagens, Aline aparece passando por ruas da cidade, sempre sozinha.

Segundo a polícia, Aline tentou usar um cartão corporativo do marido para comprar as fraldas, que não funcionou porque estava desativado pela empresa onde o companheiro trabalhava.

Bebê pedia a mãe

O desaparecimento de Aline causou preocupação em toda a família. A filha dela, de um ano e nove meses, perguntava pela mãe o tempo todo.

“Ontem ficamos falando que a mamãe tinha ido trabalhar, que a mamãe já voltava. Aquela angústia de você olhar pra ela, pedindo a mãe e ela ainda mama. Ela tem um ano e nove meses, um doce de menina”, diz o cunhado, Kenom de Almeida.

A bebê está sob os cuidados da avó paterna, com quem mora.

G1 SP

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