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A madrugada desta sexta-feira (13), após o incêndio no Hospital Badim, no Maracanã, na Zona Norte do Rio, foi marcada pela angústia de amigos e familiares. Até as 7h50, as autoridades haviam confirmado a morte de 11 pacientes e a identificação de apenas dois deles.

Muitos parentes acompanhavam o trabalho dos bombeiros em busca de notícias.

“Minha mãe está com 83 anos, acamada. É um sentimento muito ruim. É esperar o que vai acontecer, né?! Espero que ela apareça aí em algum lugar”, afirmou Damião Freitas, filho de uma paciente.

Ao todo, 103 pacientes estavam internados no Hospital Badim. Muitos deles foram levados às pressas para outras unidades, outros aguardavam transferência nas ruas da região, que se transformaram em uma grande enfermaria. O centro de tratamento intensivo (CTI) foi transferido para a garagem de um prédio e para uma creche vizinha. “Eu até agora não sei onde está a minha mãe. Ela tem 76 anos, já sofreu três AVCs, não fala direito. Eu preciso achar a minha mãe! Ninguém dá informação! Eu estou desesperada. A acompanhante que estava com ela se jogou do terceiro andar e está operando as pernas dela no Quinta D’Or, entendeu?”, afirmou Tânia Ferreira.

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