Aline Silva Dantas desapareceu em Alumínio (SP) depois de sair para comprar fraldas para a filha — Foto: arquivo pessoal
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A polícia teve acesso a novas imagens que mostram a jovem paraibana Aline Dantas, de 19 anos, natural de Riacho dos Cavalos, na região de Catolé do Rocha, sendo seguida momentos antes de desaparecer, em Alumínio (SP). O corpo da jovem foi encontrado três dias depois em uma área de mata, parcialmente queimado.

As imagens, obtidas com exclusividade pela TV TEM, foram registradas por uma câmera de segurança e podem ser vistas aqui.

No vídeo dá para ver a jovem Aline caminhando pela Rua Marcolino Tavares quando, logo em seguida, uma pessoa passa atrás dela. Segundo a polícia, a pessoa, que não foi identificada, é suspeita do crime.

Depois que Aline passa, o suspeito, que está com uma camisa escura, aparece um minuto e 16 segundos depois dela. O registro foi feito a cerca de 500 metros do local onde Aline foi encontrada morta, poucos minutos antes das 17h do dia 8 de setembro, dia em que desapareceu.

Outra câmera também filmou Aline passando em meio à mata. Mesmo de longe, dá para reconhecer o vestido que ela usava, informou a polícia. Logo depois, aparece o suspeito com as roupas escuras caminhando apressado. Todas as imagens já estão com a polícia.

Relembre o caso

Aline foi morta quando saiu de casa para comprar fraldas para a filha, na tarde de um domingo. Ela foi vista em uma farmácia, mas desapareceu em seguida. O corpo foi encontrado em um matagal e estava parcialmente queimado.

A delegada Luciane Bachir, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, trabalha com duas possibilidades: crime passional ou vingança.

Ainda conforme a delegada, denúncias anônimas foram feitas e estão sendo averiguadas. A polícia ainda não tem suspeitos identificados e segue com a investigação.

Comoção

No último domingo (15), moradores de Alumínio realizaram uma manifestação em homenagem à Aline. Com roupas brancas e cartazes pedindo justiça para a jovem, centenas de pessoas participaram da passeata, que percorreu as ruas da cidade até chegar no início da trilha onde o corpo de Aline foi encontrado.

Amigos e moradores pediram doações de fraldas e leite para a filha de Aline e ajuda para a mãe da jovem, que é diarista e não voltou a trabalhar desde o crime. Quatro pontos de arrecadação foram montados na cidade.

O companheiro, João Vitor de Almeida, e a sogra de Aline não participaram da caminhada. Eles foram autorizados a deixar a cidade e estão na casa de parentes, cuidando da filha do casal, de um ano e nove meses.

Buscas

O corpo da jovem foi encontrado pela polícia, com ajuda de cães farejadores, coberto por pedaços de madeira e parcialmente carbonizado.

A Polícia Civil usou cães farejadores para periciar a roupa de duas pessoas como parte da investigação do assassinato. Uma das pessoas que teve a roupa periciada foi o marido de Aline, João Vitor. A outra não teve a identidade divulgada. O exame descartou a presença das duas pessoas no local do crime.

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