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Agricultores familiares que trabalham integrados ao Projeto Algodão Paraíba Branco, no município de Itabaiana, concluem, nesta semana, a colheita da safra de algodão orgânico. A previsão de colheita é de 2.800 toneladas pelos 12 produtores rurais selecionados, em uma área de 12 hectares de terra, que serão comercializadas junto a empresa Norfil.

Os agricultores recebem todo o acompanhamento técnico oferecido pelo Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), no trabalho de parceria com a Embrapa Algodão.  Foram fornecidos sementes e sacos para armazenamento, com a assinatura de um contrato de garantia de compra de toda a produção, com preço fixo.

A proposta do Projeto Algodão Paraíba é o resgate desta atividade em todo o território paraibano e, especificamente em Itabaiana, tem um caráter ainda mais especial, por se tratar de uma região propicia ao cultivo desta cultura, que já foi em tempos passados uma das suas principais atividades agrícolas. “Estamos resgatando essa cultura de convivência com o Semiárido, como mais uma alternativa de geração de renda para o agricultor familiar. É um importante trabalho comunitário e orgânico”, comentou o gerente regional da Empaer em Itabaiana, Paulo Emilio de Souza.

Sobre o Projeto Algodão Paraíba, apoiado pelo Governo do Estado e parceiros, cujo modelo de trabalho tem se destacado em países latino-americanos e até africanos, Paulo Emílio ressaltou que cada vez mais mostra a capacidade de resgatar o interesse dos agricultores em voltar a cultivar uma cultura que já foi destaque na Paraíba, em décadas passadas, no trabalho que tem o acompanhamento do presidente da Empaer Nivaldo Magalhães, do diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Jefferson Morais, e do gerente executivo de Produção e Operações, Cristiano Campello.

“O destaque é justamente por deixar o agricultor seguro com a assistência técnica, com semente selecionada de qualidade, corte de terra incluso na parceria com as prefeituras, sacaria, e a garantia de venda de toda a produção”, comentou. Pelo projeto, o agricultor assume apenas a mão de obra, sendo toda familiar, e a responsabilidade de seguir todas as recomendações para se ter um produto orgânico.

Na Comunidade Mendonça dos Moreiras, no município de Itabaiana, foi cultivada uma área de sete hectares de algodão Aroeira, consorciado com milho e feijão. Na Comunidade Nossa Senhora Aparecida foram cinco hectares também com o algodão Aroeira. Para acompanhar o primeiro dia de colheita na comunidade Mendonça dos Moreiras, estiveram presentes os extensionistas da Empaer Manuel Mário e Elisângela Lauro.

SECOM

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