A Prefeitura de Patos por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Epidemiológica está intensificando o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o Aedes Aegypti.
Elisângela Queiroz, coordenadora da Vigilância Ambiental, disse que é fundamental a participação e apoio da população no trabalho que já é realizado pelo poder público no controle dessas arboviroses. Ela ressaltou que esse cuidado deve ser constante, tendo em vista que o mosquito está presente ao longo de todo o ano.
Inclusive, este é o momento que inspira mais cuidado devido ao quarto e último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, que na cidade de Patos atingiu 5,7, colocando o município no alto índice de infestação.
O último LIRAa deste ano foi elaborado através de pesquisas domiciliares realizadas pelos agentes de endemias, que novamente constataram maiores problemas nos depósitos rasteiros, a exemplo de tonéis, baldes, cisternas, entre outros.
“A gente continua vendo que o Aedes está cada vez mais dentro das residências, e por essa razão o apoio da população é de suma importância para combater o surgimento de novos focos”, reforçou Elisângela.
Um detalhe importante nesse combate é que, os proprietários de casas fechadas, que podem servir para criadouro do mosquito, podem procurar o auxílio da Vigilância Ambiental, com sede localizada ao lado da Escola Estadual Monsenhor Manuel Vieira, praça Edivaldo Mota.
O trabalho de combate aos focos do mosquito do Aedes e a busca para reduzir o LIRAa, segue rotineiramente com os agentes de endemias em cada residência do município.
A recomendação é que as donas de casa lavem os depósitos de água pelo menos uma vez por semana, uma vez que essa atitude ajuda a evitar que o mosquito se prolifere. Esse tratamento é feito na localidade onde o índice foi elevado e também nas áreas adjacentes.
De acordo com a Vigilância Ambiental, os bairros Belo Horizonte, Monte Castelo, Jatobá e Mutirão, são as localidades com maior índice de infestação do Aedes Aegypti.
Ouça a entrevista da coordenadora de Vigilância Ambiental Elisângela Queiroz:
Assessoria