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A jovem Giselly, de 26 anos, residente na Rua do Prado, em Patos, se assumiu trans aos 15 anos de idade e diz que vive sem nenhum tipo de renda porque ninguém lhe dá emprego e ela atribui isso ao preconceito.  “Moro com minha mãe, sou de família simples, não tenho renda nenhuma e me preocupo, pois quero trabalhar e ajudar minha mãe. Eu sei que o desemprego está grande, mas para os trans, a turma LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero) a situação é ainda mais difícil, não dão espaço no mercado de trabalho”, diz ela.

Eu gostaria de ter uma oportunidade de trabalhar, mostrar que sou competente, responsável, mas ocorre que alguns acham que trans ou LGBT vive de prostituição ou no mundo das drogas ou de furtos, mas não é assim. Tem gente que cai nesse mundo errado por falta de espaço  e de oportunidade  de emprego  digno. Isso é revoltante. Todas às vezes  que procurei emprego fui rejeitada. Com 26 anos e nunca consegui trabalhar porque o mercado se fecha pra mim.   Já deixei currículos em vários lugares,  mas até agora nada e a gente sente a discriminação das pessoas. Quero ter minha vida normal e trabalhar, ser independente, não ser humilhada, por isso resolvi procurar a imprensa para expor essa situação humilhante vivida por nós.  Eu sofro muito com isso. Quero trabalhar, preciso de um emprego”, acrescenta.

Em contato com o portal Patos Metropolitano, a jovem informou que ainda não conseguiu um emprego. Se alguém tem uma proposta de emprego, o telefone dela é 99676-9516. O povo daqui de Patos não gosta de ajudar a quem realmente quer trabalhar de verdade“, finalizou.

Folha Patoense com Patos Metropolitano

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