José Gonçalves/ Edjane Araújo
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OPINIÃO: Dizem que o “grande” acordo firmado entre os vereadores de Patos, para que Ivanes Lacerda assumisse a presidência da Câmara e em seguida a Prefeitura interinamente teve seus primeiros resultados.

Das três candidaturas apresentadas a época, Tide Eduardo, Edjane Araújo e Ivanes Lacerda, a primeira se apresentava com maior chance de ser vitoriosa, mas o acordo entre Edjane e Ivanes, retirando a sua postulação forçou Tide a também retirar a sua, pois vereadores que estavam lhe apoiando abandonaram o barco.

Muitos vereadores que votaram, agora se viram traídos pelo atual gestor interino, que hoje se posicionam na Câmara com críticas fortes, mas se for sinalizado algo de interesse da família podem mudar de opinião a qualquer momento.

Mas,a maior ” vítima” foi Edjane que esperava continuar trabalhando na Secretaria de Desenvolvimento Social, se projetando para uma futura candidatura a prefeita. Inclusive chegou a confirmar esse sonho.

Vale salientar que vinha se esforçando. A única crítica que faço foi o escanteio, o canto de carroceria que a mesma deu no Movimento Comunitário, excluindo as associações da entrega dos alimentos, fazendo outro cadastro e centralizando tudo. Isso enfraqueceu um pouco as associações, que inclusive repudiaram através da UMAC e UAC.

Mas o problema vem bem de antes.

Ivanes Lacerda está com Nabor, Chica, Hugo e demais do grupo. Quem não se lembra de Zé Mota que começou a fazer críticas ao ex-prefeito Nabor quando o mesmo queria vender o Centro Administrativo no Belo Horizonte e ele foi contra a venda, fazendo inclusive levantando de preço e contestando o pequeno valor de 5 milhões? Foi derrotado na eleição seguinte, mesmo com uma grande estrutura de campanha.

A exoneração de Edjane vai no mesmo rumo. Ela se projetou no grupo de Nabor e Chica, tendo sido eleita nesse campo, sendo secretária, passando por diversos cargos e depois pulou fora do grupo.

Com a eleição de Dinaldinho começou uma forte oposição, mas logo em seguida, se aliou, se mantendo nos interinos de Bonifácio, Sales e Ivanes.

Ocorre que Ivanes é do grupo de Nabor, Chica e Hugo e, coincidência ou não, se repete a dose da época de Zé Mota. Se Zé Mota se manteve no grupo e foi tratado assim, imagina Edjane.

Outra coisa estranha é essa ” solidariedade” de alguns com a exoneração de Edjane, quando na verdade vivem na cozinha desse povo. Parece coisa combinada.

A questão central em Patos é a seguinte: nenhum grupo político desses existentes, Mota e Wanderley, não permite voo de ninguém e se insistirem, as “asas” serão cortadas.

Por isso que o acordo debaixo do pé de manga existente na Câmara começou a aparecer as mangas podres.

Afinal, todo acordo sem a participação do povo o resultado um dia será triste.

Patos precisa de novo rumo para a Prefeitura (prefeito e vice), como também para a Câmara Municipal.

Por José Gonçalves – sindicalista

 

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