A operação contou com a participação de 75 Policiais Federais, além de auditores da CGU (Foto: Reprodução/Polícia Federal)
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Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (20) a quarta fase da Operação Recidiva para combater fraudes na aplicação de verbas federais descentralizadas em convênios celebrados com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) nos municípios paraibanos de Ibiara, Santo André, Catingueira e Triunfo. A Operação foi deflagrada pela Polícia Federal, através da Delegacia de Patos, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e com o Ministério Público Federal (MPF).

O objetivo da Operação é cumprir um total de cinco mandados de prisão, um mandado de afastamento de função pública, além de 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e das empresas. 75 policiais federais estão participando da Operação, além de auditores da CGU.

Como o ClickPB havia antecipado mais cedo, empresas da construção civil com sede na Região Metropolitana de João Pessoa estavam sendo alvos de mandados. Até o momento, não há informações sobre os alvos das prisões.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Campina Grande, Patos, Ibiara, Triunfo, Catingueira e Santo André, na Paraíba, além de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

As ordens foram expedidas pela 14ª Vara Federal em Patos-PB.

A investigação que resultou na deflagração da quarta fase da Operação Recidiva foi iniciada a partir de análise do conteúdo apreendido ainda durante a segunda fase da Operação.

A investigação demonstrou que um dos empresários envolvidos, que atua como engenheiro, mantinha contato com diversos servidores e empreiteiros paraibanos, com intuito de fraudar licitações em cidades onde tinha acesso facilitado.

As licitações fraudadas ultrapassam o valor de 5,5 milhões de reais.

De acordo com a Polícia Federal, os crimes envolvidos são: dispensa ilegal de licitação, fraude licitatória, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro, cujas penas somadas ultrapassam 20 anos de reclusão.

O nome da operação se dá em razão dos investigados serem pessoas conhecidas pelo vasto histórico de reiteração criminosa, voltando a delinquir mais uma vez.

ClickPB

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