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O jovem Jonatas Dantas Morais, de 32 anos, estava internado desde o último dia 8 de fevereiro no Hospital de Trauma de Campina Grande. Ele foi vítima de um acidente de carro na BR-412 próximo ao município de Sumé, Cariri paraibano, foi socorrido, ficou na área vermelha do hospital e em seguida foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Durante a internação, foram feitos vários exames e alguns procedimentos para deixá-lo estável. Na noite desta quarta-feira (13), familiares chegaram a postar mensagens em grupos de aplicativos de mensagens, informando que Jonatas havia falecido por volta das 19h. Após ouvirem a informação de um dos médicos plantonistas, um tio e a irmã de Jonatas foram até o hospital constatar a veracidade e acabaram se deparando com alguns sinais vitais do jovem. O pai enviou um áudio pedindo orações e dizendo que acreditava que Jonatas estava vivo. Segundo eles, Jonatas chegou a lacrimejar e seu corpo ainda estava quente.

A família informou que para constatar a morte do jovem faltavam ainda mais um exame de imagem com avaliação de um neurologista, para assim confirmar juntamente com o resultado primeiro a morte encefálica. Segundo informações de dentro do hospital, o paciente  havia feito dois dos três exames necessários.

Na tarde desta sexta-feira, 14, por volta das 15h, a mãe de Jonatas, Benilda Dantas, noticiou com muita tristeza o falecimento de seu filho. O corpo de Jonatas será sepultado na cidade de Santa Cruz do Capibaribe-PE, local onde reside. O horário e o dia não foi informado pela a família.

Morte encefálica:

É a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.

O paciente em morte cerebral pode ser mantido “vivo” enquanto os aparelhos estiverem ligados. No momento em que os aparelhos são desligados, o paciente é verdadeiramente dito como morto, e neste caso, desligar os aparelhos não é considerado eutanásia, pois o paciente não tem chances de sobreviver.

Alguns exames:

  • Doopler transcraniano: Demonstra ausência de insonação dos vasos cerebrais, em pacientes previamente insonados; Ausência de fluxo diastólico ou reverberante;  Pequenos picos sistólicos isolados.
  • Arteriografia cerebral: Ausência de fluxo sanguíneo na entrada do cérebro dos quatro vasos em vinte segundos; Parada circulatória no polígono de Willis; Enchimento lento acima de quinze segundos do seio longitudinal superior cerebral;
  • Cintilografia cerebral: Ausência de perfusão cerebral pelo radioisótopo confirma o diagnóstico de morte encefálica.

Portal Vale Notícias

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